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‘Eleições: Grandes empresas alimentam corrupção’


Para juiz eleitoral, candidatura de Arruda ao governo do DF ainda pode ser indeferida.


                              



Em entrevista ao SBT, o juiz Márlon Reis afirma que as eleições são baseadas no abuso do poder econômico. Para ele, é preciso “extirpar“ a doação privada para baratear o custo das campanhas. “Não é republicana nem cívica a participação de empresas no processo eleitoral. Elas estão investindo e não apostando em programas partidários”, diz.
Articulador da Lei da Ficha Limpa, Reis critica a legislação processual eleitoral que é, na visão dele, “muito ruim”. O juiz explica que, em tese, a candidatura de José Roberto Arruda ao governo do Distrito Federal ainda pode ser indeferida. “O candidato pede um registro de candidatura. Quem concede o registro é a Justiça Eleitoral depois de um processo. Se o processo não está concluído, não há garantia nenhuma”, diz. Em 2009, o então governador do DF foi preso por envolvimento no mensalão do DEM. No começo do mês, após registrar o pedido de sua candidatura pelo PR, Arruda foi condenado em 2a instância pelo crime de improbidade administrativa.
Reis defende que a reforma política deve alterar, além do modelo de financiamento de campanhas, o sistema de votação proporcional “A forma como votamos é péssima. O resultado é que nós temos apenas 35 deputados eleitos com uma votação suficiente para bancar a sua própria vitória e todos os demais vão aí nas sobras e nas rebarbas de votos”, diz o juiz titular da 58ª Zona Eleitoral do Maranhão.

Fonte: Por Isabela Horta - Blog do Kennedy Alencar SBT - 19/07/2014 

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