Mesmo com a falta de efetivo, policiais civis conseguem a
marca, que é referente ao período entre os meses de janeiro e junho deste ano
A Seção de Investigação de Crimes Violentos (SIC-VIO) da 12ª Delegacia de Polícia (DP), localizada no centro de Taguatinga, alcançou a marca de 100% de elucidação dos casos de homicídio. O índice é referente ao período entre os meses de janeiro e junho deste ano e representa um significativo aumento em relação ao total de 2014, quando 86% dos homicídios foram solucionados.
“O Distrito Federal apresenta índices de resolução de crimes bem acima da média nacional. A falta de efetivo faz com que os policiais busquem alternativas para combater o crime e não deixem a população à mercê da violência” destaca Rodrigo Franco, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF).
Com o número reduzido de pessoal, os agentes têm priorizado a investigação de crimes contra a vida e o resultado é a solução de 100% dos casos dos seis primeiros meses do ano.
O resultado alcançado pelos policiais da 12ª DP também é
graças ao trabalho realizado junto a sua área de atuação Os agentes conhecem
quase todos os moradores de ruas, usuários e traficantes de drogas e
prostitutas daquela localidade. Assim, quando acontece o crime, os policiais já
detêm informações importantes para iniciar mais rápido a investigação
Falta de Efetivo – Atualmente, o DF tem mais 3.000 vagas abertas na Polícia Civil. Mais de 400 aprovados no concurso público de 2013 aguardam pela nomeação. De 2014 até o fim deste ano, estima-se a aposentadoria de mil policiais civis. Dessa forma, o déficit no quadro pode ultrapassar os 50%.
O Sinpol-DF segue em diálogo aberto com o governo local, que alega que não há orçamento para fazer nomeações. Entretanto, “o Fundo Constitucional tem sido, sistematicamente, destinado também para outras áreas e o déficit na Polícia Civil está entre os maiores da história”, alerta Rodrigo Franco.
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Sobre o Sinpol-DF – Fundado em 1988, o Sindicado da Polícia Civil do Distrito Federal representa agentes de polícia, médicos legistas, peritos criminais, escrivães, agentes penitenciários, papiloscopistas e delegados na defesa dos interesses de classe e no relacionamento com governos Distrital e Federal, e com a Câmara Legislativa do Distrito Federal e o Congresso Nacional. A nova diretoria assumiu em maio de 2014 e entre os principais pleitos estão: a valorização profissional, a reestruturação da carreira e o reconhecimento definitivo de todos os cargos que compõem a carreira de Polícia Civil como de nível superior.