Cláudio
Abrantes, Deputado
Distrital (PT) (Foto Google)
O senhor é filiado ao PT.
Chega à Câmara Legislativa na vaga aberta com a renúncia de Dr. Michel como
oposição ou como aliado do governador Rodrigo Rollemberg?
A minha
posição é a mesma do meu partido. Serei da oposição, mas uma oposição
responsável, ajudando o DF a sair da crise. Não sou da base aliada.
Já está certo que o deputado Chico Leite vai para
a Rede Sustentabilidade, se o partido for mesmo criado, o que parece que vai
acontecer logo. O senhor também vai adotar esse caminho?
Tomo
posse nesta semana como deputado do PT. Não há nada acertado quanto a
minha saída do partido. Quero permanecer, mas, se um dia, eventualmente, eu
sair do PT, não me sentirei um traidor. Sempre honrei e honro o que há de bom
no partido.
Que avaliação faz dos primeiros oito meses do
governo Rollemberg?
Foram
oito meses difíceis, a crise política e econômica está no Brasil inteiro. É um
governo que ainda não se encontrou. Mas acho que está procurando o caminho.
Vai disputar a Corregedoria, aberta com a saída de
Michel?
Pretendo
disputar sim. Mas tudo depende ainda de uma série de conversas que serão feitas
com o bloco.
Acho que
sim. Toda experiência acumulada na vida pessoal e profissional dos
parlamentares deve ser utilizada para um bom mandato.
Por que decidiu cortar o cabelo? Foi promessa?
Eu usei o
cabelo longo por mais de 20 anos. No ano passado, na campanha, prometi a uma
ONG que cuida de mulheres escalpeladas na Amazônia que doaria o cabelo no fim.
Foi o que fiz. Depois, acabei gostando de usar o cabelo mais curto e estou
mantendo assim. É mais prático principalmente neste clima do DF.
Tem algum
projeto pronto para apresentar na posse nesta semana?
Estamos
avaliando os nossos projetos da outra legislativa, mas tem um, em especial, que
apresentaremos logo no início que é um Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PELO)
que só permite os parlamentares saírem de férias depois de votadas as contas de
ex-governadores pendentes na Câmara Legislativa. Tem também outro importante na
área da Cultura: vou defender a aprovação de um projeto que garanta que nenhum
governo possa retirar recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
Fonte: Ana Maria Campos – Coluna: “Eixo Capital” – Correio Braziliense
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