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Longe da meta, DF prorroga por uma semana campanha contra pólio


Expectativa era atingir 95% do público-alvo, mas adesão foi de 58,3%.  Doença é provocada por vírus, afeta sistema nervoso e causa paralisia.


Prevista para acabar nesta segunda-feira (31), a campanha de vacinação contra poliomielite foi prorrogada em uma semana no Distrito Federal por causa da baixa adesão. A expectativa era vacinar 95% dos meninos e meninas entre 6 meses e 5 anos, mas apenas 58,3% das crianças nesta faixa etária compareceram aos postos de saúde.

As gotinhas são voltadas a 183,7 mil garotos e garotas na capital do federal. Há 104 postos de imunização, que funcionam entre 8h e 17h de segunda à sexta-feira. A campanha começou em 15 de agosto.

O último caso da doença no DF aconteceu há 28 anos. A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença provocada por vírus que afeta o sistema nervoso e pode levar à paralisia irreversível dos membros.

As crianças que forem se vacinar contra pólio poderão receber outras vacinas para atualizar suas cadernetas de vacinação, entre elas a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Meninos e meninas com hipersensibilidade a componentes da imunização e portadoras de HIV não devem tomar a dose.

Atualmente, o Brasil está livre da doença, mas a vacinação é fundamental para manter o vírus fora do país, segundo o Ministério da Saúde. O último caso no país foi registrado há 26 anos. Entre 2013 e 2014, nove países registraram casos da doença: Afeganistão, Nigéria, Paquistão, Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria e Etiópia.

Apelo
O subsecretário de Vigilância à Saúde, José Carlos Valença pediu que os pais levem os filhos aos postos. “Estamos pedindo uma colaboração destes pais para que não deixem de levar as crianças. A vacinação é a única chance para que as crianças se vejam livres de uma doença que pode causar paralisia infantil. É uma situação que gostaríamos de sensibilizar os pais. ”

A responsável pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Cristina Segatto, afirmou que a baixa adesão da campanha ocorre há mais de um ano. Ela diz que os pais estão "despreocupados", já que não há registros recentes da doença.


A região administrativa que menos vacinou crianças foi a Asa Norte, atingindo 48,3% do público. Já São Sebastião atingiu 79,3% da meta.

Do G1 DF

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