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Faturamento do Hospital de Base aumentou em 800% com medidas adotadas em 2015

Secretaria capacita servidores em captação de recursos para aumentar o desempenho; de janeiro a julho, valores passaram de R$85 mil para R$900 mil

Ações estratégicas para elevar a captação de recursos para a Saúde permitiram que o Hospital de Base aumentasse em 800% o faturamento de verbas junto ao governo federal, de janeiro a julho deste ano. Segundo dados oficiais, os recursos faturados pela unidade saltaram da cifra de R$85 mil para R$900 mil durante o período.

As informações foram divulgadas nesta terça-feira (29), durante o curso de capacitação de gestores e responsáveis pelo faturamento das regionais, com a participação de 120 pessoas, no auditório da Administração Central.

O diretor de Controle e Avaliação de Serviços de Saúde da pasta, Eduardo Vaz, explica que o crescimento é resultado da integração feita no sistema de dados da secretaria, o TrakCare, em conjunto com a informatização e treinamentos que orientam os servidores para o preenchimento correto dos dados enviados ao Ministério da Saúde sobre os procedimentos realizados nas unidades.

“Quando não faturamos ou fazemos isso de forma incorreta, estamos perdendo dinheiro e a possibilidade de aumentar o teto de repasses do ministério, porque o governo federal repassa as verbas de acordo com as informações fornecidas sobre a quantidade e tipos de atendimentos realizados”, enfatizou Eduardo Vaz.

Segundo ele, antes da informatização e da implantação da integração, iniciada no Base em abril deste ano, os servidores utilizavam guias e formulários impressos para registrar procedimentos como consultas, exames, e que eram consolidados e digitados no sistema federal denominado Boletim de Produção Ambulatorial (BPA).

“Nós adotamos um novo método. Os profissionais deixaram o papel e registram o atendimento de maneira informatizada e, automaticamente, isso já vira faturamento, porque o sistema está codificado com a tabela SUS, que possui a identificação de cada procedimento que é realizado na rede”, explicou o diretor.

Segundo ele, um exemplo é quando um médico precisar que um paciente faça um raio-x. “Ele irá registrar no sistema, o profissional que executa o procedimento confirma no TrakCare e, automaticamente, já vira faturamento, sem a necessidade de preencher formulário manualmente e depois digitar no sistema. Assim, a mão de obra usada para fazer a digitação concentrará esforços apenas na correção dos dados, aumentando a qualidade deles”, citou.

Dados apresentados pelo diretor revelaram que em abril, quando o sistema foi integrado, foram registrados 32,1 mil procedimentos, em junho, o número passou para 75,3 mil. “Esse aumento de número de procedimentos ocorreu também porque essa medida reduz significativamente a perda de dados”, disse.

AMPLIAÇÃO – O projeto-piloto de integração e informatização das unidades começou no Hospital Regional da Asa Norte, em 2012, mas foi necessário fazer testes, corrigir falhas e aguardar a homologação do sistema. Após esse período, em 2014, a ação foi implantada nos centros de saúde da Asa Norte. Neste ano, foi possível avançar para outras regionais, começando pelo Hospital de Base, depois nos centro de saúde e hospital do Paranoá e Ceilândia, além do Hospital de Apoio.

 “Ainda foi possível ver essa evolução porque implantamos em junho e julho, então, ainda não tem uma série histórica consolidada de três a quatro meses para comparar, mas esperamos grandes avanços”, disse.

De acordo com Vaz, também já estão em fase de testes para implantação a Unidade de Pronto Atendimento de São Sebastião, unidades de Samambaia e Hospital da Criança.




2 Comentários

  1. Isso foi somente para quando o hospital for terceirizado a empresa que assumir não fique sem dinheiro, como funcionam realmente os hospitais do df.

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  2. Isso foi somente para quando o hospital for terceirizado a empresa que assumir não fique sem dinheiro, como funcionam realmente os hospitais do df.

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