Secretaria
capacita servidores em captação de recursos para aumentar o
desempenho; de janeiro a julho, valores passaram de R$85 mil para R$900 mil
Ações
estratégicas para elevar a captação de recursos para a Saúde permitiram que o
Hospital de Base aumentasse em 800% o faturamento de verbas junto ao governo
federal, de janeiro a julho deste ano. Segundo dados oficiais, os recursos
faturados pela unidade saltaram da cifra de R$85 mil para R$900 mil durante o
período.
As
informações foram divulgadas nesta terça-feira (29), durante o curso de
capacitação de gestores e responsáveis pelo faturamento das regionais, com a
participação de 120 pessoas, no auditório da Administração Central.
O diretor
de Controle e Avaliação de Serviços de Saúde da pasta, Eduardo Vaz, explica que
o crescimento é resultado da integração feita no sistema de dados da
secretaria, o TrakCare, em conjunto com a informatização e treinamentos que
orientam os servidores para o preenchimento correto dos dados enviados ao
Ministério da Saúde sobre os procedimentos realizados nas unidades.
“Quando
não faturamos ou fazemos isso de forma incorreta, estamos perdendo dinheiro e a
possibilidade de aumentar o teto de repasses do ministério, porque o governo
federal repassa as verbas de acordo com as informações fornecidas sobre a
quantidade e tipos de atendimentos realizados”, enfatizou Eduardo Vaz.
Segundo
ele, antes da informatização e da implantação da integração, iniciada no Base
em abril deste ano, os servidores utilizavam guias e formulários impressos para
registrar procedimentos como consultas, exames, e que eram consolidados e
digitados no sistema federal denominado Boletim de Produção Ambulatorial (BPA).
“Nós
adotamos um novo método. Os profissionais deixaram o papel e registram o
atendimento de maneira informatizada e, automaticamente, isso já vira
faturamento, porque o sistema está codificado com a tabela SUS, que possui a
identificação de cada procedimento que é realizado na rede”, explicou o
diretor.
Segundo
ele, um exemplo é quando um médico precisar que um paciente faça um raio-x.
“Ele irá registrar no sistema, o profissional que executa o procedimento
confirma no TrakCare e, automaticamente, já vira faturamento, sem a necessidade
de preencher formulário manualmente e depois digitar no sistema. Assim, a mão
de obra usada para fazer a digitação concentrará esforços apenas na correção
dos dados, aumentando a qualidade deles”, citou.
Dados
apresentados pelo diretor revelaram que em abril, quando o sistema foi
integrado, foram registrados 32,1 mil procedimentos, em junho, o número passou
para 75,3 mil. “Esse aumento de número de procedimentos ocorreu também porque
essa medida reduz significativamente a perda de dados”, disse.
AMPLIAÇÃO – O
projeto-piloto de integração e informatização das unidades começou no Hospital
Regional da Asa Norte, em 2012, mas foi necessário fazer testes, corrigir
falhas e aguardar a homologação do sistema. Após esse período, em 2014, a ação
foi implantada nos centros de saúde da Asa Norte. Neste ano, foi possível
avançar para outras regionais, começando pelo Hospital de Base, depois nos
centro de saúde e hospital do Paranoá e Ceilândia, além do Hospital de Apoio.
“Ainda
foi possível ver essa evolução porque implantamos em junho e julho, então,
ainda não tem uma série histórica consolidada de três a quatro meses para
comparar, mas esperamos grandes avanços”, disse.
De acordo
com Vaz, também já estão em fase de testes para implantação a Unidade de Pronto
Atendimento de São Sebastião, unidades de Samambaia e Hospital da Criança.
Isso foi somente para quando o hospital for terceirizado a empresa que assumir não fique sem dinheiro, como funcionam realmente os hospitais do df.
ResponderExcluirIsso foi somente para quando o hospital for terceirizado a empresa que assumir não fique sem dinheiro, como funcionam realmente os hospitais do df.
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