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Feira dos importados recebe Oficina da Saúde

Aferição de pressão, glicemia, testes sanguíneos e vacinas serão oferecidos

Levar serviços da Saúde aos trabalhadores da Feira dos Importados é o objetivo da Oficina da Saúde, que ocorre nesta quinta-feira (17), das 9 às 16 horas no local. O evento, preventivo e educativo, oferecerá aos frequentadores e trabalhadores da feira a oportunidade de aferir pressão arterial, checar glicemia e realizar teste para hepatite C. Além disso, poderão vacinar-se contra a febre amarela e hepatite B.
A iniciativa é da Diretoria de Atenção Primária à Saúde do Guará, em parceria com a Cooperativa da Feira dos Importados, ONG Candangos da Esperança e estagiários de enfermagem do Hospital Regional do Guará.
Esta é a segunda edição do evento e, segundo Ricardo Carvalho, gerente de Atenção Primária do Guará, a fórmula da ação é despertar o cidadão para os cuidados com a saúde. “Hoje temos aqui uma ação simples, mas com dois exames essenciais, por exemplo, que são os de aferição de pressão arterial e de medição da glicemia. A hipertensão e a diabetes são as principais doenças que levam o brasileiro ao óbito. Caso aqui dê alguma alteração, ele já será orientado a procurar a unidade de Saúde para consulta”, afirmou.
Além disso, para Carvalho, o cidadão terá a oportunidade de fazer o Cartão de Vacinação do Adulto que muitos, segundo levantamento da área técnica, não têm. “Se você parar aqui umas quatro pessoas, provavelmente, nenhuma terá esse documento. Ele precisa ter todas as vacinas preconizadas, como a da hepatite B. Então, a ação vem despertar nas pessoas uma consciência maior sobre os cuidados com a saúde dela”, declarou.  
A ação também tem como foco captar os portadores de Hepatite C. A doença ainda não possui vacina e, de acordo com a ONG Candangos da Esperança, que trabalha em apoio aos portadores de hepatites, estima-se que há 24 mil portadores de hepatite C no DF, mas apenas mil buscaram tratamento. Oscar Campos, coordenador da ONG, afirma que o desafio é a divulgação da informação sobre a doença e quão maléfica ela pode ser.  
“A nossa participação aqui é de conscientização da importância de realização do exame que é simples e gratuito. A doença leva à morte e é uma das poucas enfermidades crônicas que pode ser curada. O pior é que quando a pessoa não sabe que tem, transmite para outras pessoas e assim segue um ciclo que não conseguimos quebrar. Por isso, a importância do diagnóstico”, declarou Campos.
Robson Moreira, estudante, frequentador da feira estava com a mãe para um passeio e acabou por fazer um breve check-up. Desde criança, não vai ao médico para uma avaliação. “Já estou com 30 anos, quando vi a ação e o que estava oferecendo, principalmente, as vacinas, falei para a minha mãe que íamos ficar para vacinar. Pensei, puxa, o serviço está aqui na minha frente. Tem que aproveitar as oportunidades. Excelente iniciativa. Muitos trabalham, desanimam, e não vão ao médico”, afirmou.
De acordo com o Ministério da Saúde, a partir dos 20 anos, quatro vacinas devem ser tomadas. A tríplice viral protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, por meio de dose única. A vacina dupla adulto protege contra a difteria e o tétano, sendo necessária uma dose a cada dez anos. As vacinas contra a febre amarela e hepatite B também devem ser aplicadas. Todos os centros de saúde disponibilizam as vacinas.


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