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À QUEIMA-ROUPA: Arthur Bernardes, Secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável

Arthur Bernardes, Secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável

O governador Rodrigo Rollemberg anunciou que pretende criar uma secretaria unindo o desenvolvimento econômico — a sua área — com turismo, trabalho, ciência e tecnologia e agricultura. Acha que ele mantém essa disposição?
Tenho certeza de que o governador está embasado com argumentos técnicos suficientes para ter refeito a formatação no modelo que ele anunciou. O mais importante é a disposição e a preocupação que ele tem tido com a funcionalidade das pastas, que devem, seja qual for a configuração, estar voltadas para a rápida entrega dos serviços à população.

Se for criada a supersecretaria, quem deve comandá-la?
Não tenho como responder. Essa é uma atribuição exclusiva do governador.

Isso é perda de espaço político para o PSD?
Vou usar uma fala do nosso presidente, Rogério Rosso, que tem reiterado a nossa posição constantemente. Essa questão de cargos, para o partido, é irrelevante, porque o PSD apostou e aposta em um projeto de governo, de gestão. Na nova política, é preciso olhar para a eficiência e não para a quantidade de órgãos que o partido gerencia. E temos nos esforçado para sermos o mais eficientes e leais possível.

Acha importante manter em funcionamento uma secretaria destinada apenas o desenvolvimento econômico do DF?
Acho importante manter o foco na rápida entrega dos serviços à população. É redundante ficar batendo nessa tecla, mas é o que a sociedade espera de nós enquanto governo. O desenvolvimento econômico tem que ser um dos principais braços do governo, com agilidade e combate à burocracia. Independentemente de ser só uma pasta ou de ter outras atribuições juntas.

Até o procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bessa, afirma que o DF é burocrático, o que atrapalha a vida de quem quer produzir. Essa nova lei da desburocratização resolve esse problema?
É um pontapé enorme e já nasce como um marco na história do DF e modelo do governo federal para a implantação nas outras unidades da Federação. Resolve um gargalo de décadas, que é o problema do licenciamento da atividade econômica. Vamos trazer mais de 300 mil micro e pequenos empresários para a legalidade, com agilidade e eficácia. Isso vai gerar mais de R$ 10 bilhões para a economia do DF. Com as importantes contribuições dos promotores, fizemos uma legislação enxuta, livre de vícios que pudessem levar a questionamentos futuros e formatada de acordo com o mundo real.

O que falta para atender às demandas do setor produtivo?
Faltavam diálogo, agilidade, eficiência, desburocratização e compromisso. Estamos mudando essa realidade em um curto espaço de tempo. A nova lei, construída com a participação efetiva do setor produtivo, é um símbolo desse novo tempo.


Fonte: Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Correio Braziliense – Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

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