Menina foi uma
das 20 selecionadas no país, entre mais de mil candidatas. Moradora de
Santa Maria começou a fazer balé aos 4 anos: 'nasci para isso'.
Uma bailarina de
9 anos moradora de Santa Maria, no Distrito Federal, foi uma das 20 crianças
selecionadas no país na semana passada, entre as mais de mil candidatas, para
estudar na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em Joinville, em Santa Catarina.
"Acho que eu nasci para isso", diz a jovem Júlia Gerlach.
Júlia começou a fazer balé aos 4 anos, depois de insistir desde muito pequena com a mãe para praticar a dança. "A Júlia desde pequenininha, bem pequenininha ela já pedia. A gente não tinha escola de balé, aí eu falava para ela esperar porque ir para outra cidade satélite igual ao Gama seria difícil. Santa Maria não tinha na época", conta a mãe, Cirlene Gerlach.
Em agosto deste
ano, a professora de Júlia teve a ideia de inscrevê-la para a seleção nacional
que aconteceria na Cidade Ocidental, em Goiás. A mãe gostou da ideia e achou
que seria uma boa experiência para a filha.
A professora
Mylene Leonardo afirmou ter sentido muita emoção pela aluna. "Quando
chegou lá meu coração, o tempo todo, ficava ela vai passar, ela vai passar, e
quando ela disse assim 'tia tiraram foto do meu pé', aí ela passou. Não tem
como não me emocionar. Foi tudo muito bonito."
Júlia disse ter
ficado muito nervosa na última etapa, mas que sentia que iria ser aprovada. A
menina teve que passar por provas sobre balé, postura, resistência e até
português e matemática para ganhar a bolsa.
"Me tornar uma bailarina
muito profissional da companhia de Bolshoi é o meu sonho. A delicadeza no balé
me intessa muito e a força dos bailarinos. Eu espero bastante coisa de mim,
espero muita coisa"
(Júlia Gerlach
- bailarina)
"Me tornar
uma bailarina muito profissional da companhia de Bolshoi é o meu sonho. A
delicadeza no balé me interessa muito e a força dos bailarinos. Eu espero
bastante coisa de mim, espero muita coisa", declarou Júlia.
A matrícula é no
fim de novembro e a família da jovem vai ter que mudar de vida. "Depende
de alguns ajustes profissionais, mas acho que vai dar tudo certo e a gente vai
acabar se mudando para lá", disse o pai da menina, o servidor público
Marcus Gerlach. "Família unida. Começamos unidos e vamos terminar unidos
lá."
A irmã de Júlia,
a estudante Nathalia Gerlach, disse que a menina tem muito potencial. "Ela
é muito confiante em si mesma, então as coisas que ela quer ela consegue. Com
muita vontade, a vontade de ela querer passar inspirou muito ela."
Fonte: Do G1 DF