O conjunto de ações Incluir MPE, anunciado pelo
governador Rodrigo Rollemberg, reforçará o tratamento simplificado e
diferenciado aos cerca de 180 mil negócios de pequeno porte estabelecidos no
Distrito Federal; segundo o governo, os pequenos empreendedores terão
prioridade nas licitações de bens, serviços e obras; "Cadeiras de escolas
públicas, por exemplo, poderão ser compradas de pequenos marceneiros da região
em que está a unidade", explica o secretário de Economia e Desenvolvimento
Sustentável, Arthur Bernardes
O conjunto de ações
Incluir MPE, anunciado nesta quarta-feira (21) pelo governador Rodrigo
Rollemberg, reforçará o tratamento simplificado e diferenciado aos cerca de 180
mil negócios de pequeno porte estabelecidos no Distrito Federal. Serão
contemplados micro e pequenos empresários e empreendedores individuais.
Esses empreendedores terão prioridade
nas licitações de bens, serviços e obras — em todos os editais de compras
governamentais do DF. "Cadeiras de escolas públicas, por exemplo, poderão
ser compradas de pequenos marceneiros da região em que está a unidade",
explica o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Arthur
Bernardes.
"É um passo de extrema importância
para o desenvolvimento econômico da cidade", aposta o titular da pasta. O
benefício para os negócios menores será conciliado com a centralização de
compras públicas comuns a todos os órgãos, como material de escritório. Essas
compras representam 30% da demanda e, desde maio, são coordenadas pela
Secretaria de Gestão Administrativa e Desburocratização.
Também está prevista no Incluir MPE a articulação
por parte do governo de oferta de crédito e financiamentos com bancos do DF e
da União e a capacitação e o acompanhamento dos negócios por 47 agentes
territoriais de desenvolvimento, servidores designados em setembro para atender
28 administrações regionais.
As vantagens serão
instituídas por decreto. Após a publicação no Diário Oficial do
Distrito Federal, a Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável —
responsável pela coordenação do Incluir MPE — definirá, por meio de consultas
públicas, como as ações devem ser desenvolvidas.
"Muito do que
consumimos em Brasília vem de outras unidades federativas. Temos a maior
renda per capita do País. Precisamos nos industrializar,
fazer girar esse dinheiro aqui", diz o secretário.
Pró-DF
Outro
decreto que integra o Incluir MPE institui negociações fiscais para cerca de
2,5 mil empresas de pequeno porte cadastradas no Programa de Apoio ao
Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (Pró-DF). Como os donos dos
negócios devem apresentar certidão negativa de débitos anualmente, aqueles que
têm pendências tributárias com o governo correm o risco de serem desligados do
programa.
Muitos desses empresários também não
conseguiram criar a quantidade de empregos ou a renda com os quais se
comprometeram para obter os incentivos fiscais, as doações e as concessões de
terrenos com descontos.
Com a publicação do texto, processos
administrativos, prazos e obrigações contratuais dos participantes serão
suspensos por 120 dias. Nesse período, a Agência de Desenvolvimento do Distrito
Federal (Terracap) e a Secretaria de Fazenda identificarão as dívidas e
apresentarão proposta de renegociação fiscal com descontos e prazos
diferenciados. Em 60 dias, os empresários terão conhecimento das resoluções e
poderão entrar em contato com a pasta de Economia e Desenvolvimento Sustentável
e apresentar propostas e sugestões sobre as negociações.
A Subsecretaria de Micro, Pequena
Empresa e Empreendedor Individual, da Secretaria de Economia e Desenvolvimento
Sustentável, coordenará as ações e as propostas para adequações na Lei nº
3.266, de setembro de 2003, que regulamenta o Pró-DF.
Pioneirismo
Em 6 de
outubro, em solenidade no Palácio do Buriti, a presidente Dilma Rousseff
assinou o Decreto nº 8.538, que favorece microempresas, empresas de
pequeno porte, agricultores familiares, produtores rurais pessoa física e
microempreendedores individuais nas contratações públicas de bens, serviços e
obras no âmbito da administração pública federal.
Na mesma ocasião, o governador de
Brasília, Rodrigo Rollemberg, sancionou uma lei que abreviará o tempo médio
para abrir empresas no Distrito Federal para até dez dias. O pedido de abertura
de empresas poderá ser feito pela internet.
O DF foi a unidade da
Federação escolhida para ser piloto do projeto, por meio de parceria com a
extinta Secretaria da Micro e Pequena Empresa, da Presidência da República —
agora uma coordenação que integra a Secretaria de Governo. A ideia é que a
experiência seja levada a todo o País. Micro e pequenas empresas brasileiras já
contam com sistema simplificado e diferenciado de tributação desde 2006, quando
entrou em vigor a Lei Complementar nº 123.
Fonte: Gabriela Moll, da
Agência Brasília
Parabéns colega chiquinho seu blog esta um LUXO!!!
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