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#TRANSPORTE » As frentes para discutir o Uber

Motoristas de táxi agrediram o profissional do Uber e depredaram o carro

Enquanto os conflitos permancem nas ruas, o grupo de trabalho criado pelo GDF tem até o dia 10 de novembro para apresentar o relatório final favorável ou não à regulamentação do serviço Uber no Distrito Federal. O Buriti ouviu representantes de taxistas e do aplicativo, de cooperativas, da sociedade civil organizada e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A equipe foi criada depois do veto do governador ao Projeto de Lei nº 282/2015, em agosto, que proibia a circulação dos carros executivos. Hoje, às 14h30, a Câmara dos Deputados recebe uma audiência pública com o intuito de discutir a regulamentação dos aplicativos de transporte individual. No fim de semana, taxistas agrediram um profissional do Uber.

O secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, explicou que 95% do trabalho está encaminhado. “O nosso papel será fazer a mediação para que não haja prejuízo para ninguém. Respeitamos e queremos reconhecer alguns fatos que são próprios dos novos tempos, como a possibilidade de fazer comércio via aplicativo de celular. E temos o desafio de conciliar a atividade com a dos taxistas, para que ela não desapareça”, defendeu.

No Senado Federal, tramita a proposta que regulamenta o Uber no Brasil. A previsão é de que até o fim da semana o relator do Projeto de Lei nº 530/2015, senador José Antônio Reguffe (PDT-DF), apresente o documento à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). “Meu lado é o do consumidor, e defendo que ele tenha essa liberdade na escolha. A concorrência faz com que o preço caia e a qualidade aumente”, explicou.

Agressão
A rixa entre taxistas e motoristas de Uber chegou ao ápice com a agressão brutal ao condutor Alexandre Rodrigues de Almeida, 37 anos, no Setor Hoteleiro Norte, no domingo. O profissional afirmou que não vai parar de trabalhar. “Ainda nem cheguei a ver meu carro depois disso, mas não vou recuar”, decidiu. “Eu só quero que a população proteste para que a gente continue trabalhando. Agora, sou considerado um mártir porque tomei paulada, mas é uma luta de todos.”

O primeiro-secretário do Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do Distrito Federal (Sinpetaxi), Sérgio Aureliano, alegou a omissão do Estado quanto à fiscalização do Uber e criticou os concorrentes. “Eles (Uber) afrontam a categoria e vão para cima dos taxistas no ponto. O que está acontecendo é uma inversão de valores”, defendeu. Em nota, o Uber destacou que os motoristas oferecem um serviço de transporte individual privado completamente legal de acordo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

Fonte: Isa Stacciarini – Rafael Campos – Foto: Claudio Reis/Esp/CB/D.A.Press


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