A
presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 16, que a recriação da
CPMF seria um estímulo à economia, e não um tributo para elevar as despesas
públicas. "Aumento de imposto não é para gastar mais, é para crescer
mais", disse a presidente, que participa de reunião de cúpula das 20
maiores economias do mundo, o G-20, na Turquia. Dilma ainda fez uma avaliação
otimista da situação política do Brasil, ao considerar que o governo tem
conseguido recompor a base aliada.
"Nós
do governo avaliamos que temos maioria. Em alguns casos, a maioria é bem
confortável e, em outros casos, a maioria está mais apertada. Mas temos
maioria", disse a presidente em entrevista em um hotel no balneário turco
de Antália, na qual defendeu a permanência do ministro Joaquim Levy na Fazenda.
Para a presidente, "a situação política no Brasil está cada dia se
normalizando mais".
Em
seguida, Dilma voltou a defender a aprovação de medidas fiscais no Congresso
para a melhora das condições da economia brasileira. "Nós fizemos um
grande esforço de reequilíbrio fiscal que, além de todas as medidas de redução
de despesas que já tomamos, agora vai requerer de nós, no Brasil, a consciência
e a responsabilidade para aprovar a CPMF", afirmou.
A
presidente disse que o tema deverá ser mais discutido pelo governo com a
opinião pública, prefeitos, governadores e toda a sociedade.
"Essa
é uma questão fundamental para o Brasil se ancorar, se estabilizar e ter
condições de acelerar o processo de saída da crise. Portanto, eu acredito que o
Brasil vai ter nesse momento de enfrentar esse fato. É fundamental que se
aprove a CPMF", reforçou Dilma.
Fonte:
Estadão Conteudo