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Instituto de Cardiologia ultrapassa marca de 500 transplantes

Número foi atingido neste mês com a realização de procedimento em uma senhora de 55 anos

Destaque nacional pelo elevado número transplantes de órgãos, o Distrito Federal consolidou, neste mês, mais uma marca: a de 500 procedimentos realizados no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal. A instituição é conveniada à Secretaria de Saúde, e atende, gratuitamente, os pacientes da rede pública.

De acordo com a coordenadora da Central de Transplantes da Secretaria de Saúde, Daniela Salomão, atingir essa marca tem um impacto muito positivo, e demonstra, claramente, o envolvimento da sociedade com o tema. “Sabemos que o serviço é muito importante, mas não haveria nenhum transplante se não ocorresse a doação. A conscientização da população de Brasília ajuda esse ciclo a continuar”, frisou.
Desde 2009, foram feitos no ICDF 175 transplantes hepáticos, 112 cardíacos, 69 renais, 65 de córnea, 78 de medula óssea (sendo 70 autólogos, 5 alogênico aparentado, três alogênico não aparentado) e dois de pulmão. A paciente de número 500, de 55 anos, foi submetida ao transplante renal em 1º de novembro e se recupera bem. Ela segue internada recebendo toda a assistência necessária.

REFERÊNCIA – A capital federal é líder em transplantes de córnea e fígado. Quando o assunto é medula óssea, por milhão de habitantes, passa a ocupar o quarto lugar, posição considerada relevante. A Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos também elegeu, por três anos consecutivos, o DF como unidade da federação campeã em transplantes cardíacos realizados por milhão de habilitantes.
Segundo Daniela Salomão, ter equipes preparadas nos hospitais da Secretaria de Saúde também é fundamental, porque elas dialogam com as famílias, que precisam autorizar a realização do procedimento. Esse contato, que tem sido exitoso, se traduz nos bons índices. “É um ato de generosidade da família. Também entra o trabalho das equipes da secretaria, que atuam com seriedade para buscar potenciais doadores em seus hospitais, em especial, o Base e o Hospital de Santa Maria”, complementou.
DOAÇÃO – O processo de doação de órgãos pode ser autorizado pela família no caso de pacientes em situação clínica crítica que apresentem lesão no sistema nervoso central, o que causa a morte encefálica e a cessão completa das atividades corporais.
Para o procedimento, é necessário que alguém com parentesco de até segundo grau, com duas testemunhas, assine o documento. Dependendo do caso e da situação do doador, a família pode decidir em um prazo médio de até 12 horas se irá ou não fazer a doação. “É uma decisão difícil, mas que salva muitas vidas”, destacou Daniela Salomão.

Caso não tenha receptor compatível dos órgãos no DF, o órgão é cedido para pacientes de outros estados. Entre os órgãos mais difíceis de encontrar doadores aptos a receber é o de rim, já que além de ter a mesma classificação sanguínea ABO é necessário verificar quesitos genéticos.
                                      

Foto/Ilustração: Blog - Google

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