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#MAUSTRATOS » Cães envenenados no Sudoeste

Grupo de donos de cães está preocupado com três envenenamentos ocorridos no Bloco B6 no início do mês

Moradores passaram a tomar mais cuidado depois de ocorrências e mudaram local de passeios

Moradores da QRSW 5 do Sudoeste estão preocupados: na semana passada, três cachorros foram envenenados perto do Bloco B6 após cheirar e lamber alguma substância no chão. Na região, existe um grupo de donos de cães denominado “Caninos do Sudoeste”, do qual fazem parte cerca de 50 pessoas. Agora, eles levam os cachorros para passear em outros pontos.

Gabriela Palhares, 14 anos, dona de um dos cachorros, o sem raça definida (SRD) Thor, ficou desesperada com a cena que presenciou. Em 3 de novembro, desceu para passear com ele, à tarde. Depois de brincar por alguns minutos, o animal ficou muito cansado. “Começou a tremer muito, levantava e deitava. Teve diarreia, com muito sangue. Ele não parava mais em pé. Corremos para o hospital veterinário”, conta. “A veterinária disse que, se esperássemos mais cinco minutos para levá-lo, ele não teria sobrevivido. Foi constatado o envenenamento, só não sabemos por qual substância”, relata Gabriela.

Outra vítima foi Luke, shih-tzu de 2 anos. A técnica em enfermagem Edileuza de Castro, 49, dona do cachorro, disse que, no mesmo dia em que Thor passou mal, levou Luke para passear na área. “Ele começou a vomitar, ficou molinho, e, do cocô, saía sangue.” Edileuza acredita que o cão deve ter lambido algo no chão.

Gabriela Palhares contou que, no dia seguinte ao incidente com Thor, quarta-feira (4), um pedaço de carne crua foi encontrado ao lado do Bloco B6. Nesse dia, outro cão foi envenenado. “Nós recolhemos e levamos para a delegacia”, revela.

Na 3ª Delegacia de Polícia Civil (Cruzeiro Velho), duas ocorrências foram registradas, de acordo com a delegada-chefe, Cláudia Alcântara. “Antes dessa situação, tivemos dois registros no Cruzeiro. Em um deles, uma pessoa jogou uma linguiça em uma casa com cachorro. O morador partiu a carne e encontrou pedaços de caco de vidro moído”, relata a investigadora. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado. Segundo a delegada, ainda não é possível estabelecer uma ligação entre as ocorrências, mas ela garantiu que continuará as investigações.

Memória 
» 1º de maio de 2015
Uma câmera de segurança mostrou um morador de rua colocando marmitas perto de um pet shop na Quadra 1205 do Cruzeiro. Uma cachorra lambeu a comida e passou mal.

» 18 de junho de 2015
Uma cachorra bichon frisé morreu depois de lamber veneno para insetos no Sudoeste. A prefeitura da quadra pulverizou a região e comprometeu-se em arcar com os custos de internação 
e cremação da cadela.



Por: Caroline Pompeu – Especial para o Correio Braziliense – Roberta Pinheiro – Foto: André Violatti/CB/D.A.Press.

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