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308 Sul, a quadra modelo - (Tão apreciada pelos brasilienses, a superquadra é a única que seguiu à risca o projeto de Lúcio Costa)

Tão apreciada pelos brasilienses, a superquadra é a única que seguiu à risca o projeto de Lúcio Costa 

Cinco horas da tarde, as crianças correm livremente entre os blocos. No gramado, começam a jorrar jatos d'água, uma diversão para os pequenos, que ficam encharcados. Estão sob o olhar atento das mães, sentadas no banco, aproveitando a sombra das árvores, enquanto papeiam e saboreiam café com bolo e biscoito. Nesse ínterim, os maridos cumprem expediente no Banco do Brasil.

O endereço? A Superquadra 308 Sul, na década de 1960. Não foi a primeira quadra de Brasília, mas seguia à risca tudo o que o urbanista Lúcio Costa havia planejado. Por isso, tornou-se modelo. Ali viviam jovens funcionários do banco que vieram transferidos para a recém-inaugurada Capital. Tiveram filhos e viram a cidade se transformar. Vizinhos que criaram laços familiares para diminuir a saudade da terra natal. Daí surgiu o carinhoso jeito brasiliense de chamar os pais dos amiguinhos de “tia” e “tio”.
Depois da escola, as crianças criaram um hábito típico da cidade: brincar embaixo do bloco, construído com pilotis. Uma lenda urbana surgiu sobre a altura máxima dos prédios, de seis andares. Era para que a mãe conseguisse ser ouvida lá de cima quando gritasse: “Menino, sobe que o almoço está na mesa”.

Parecia um jardim de casa. Corriam, pulavam Amarelinha, subiam nas árvores, jogavam futebol, brincavam de pique-esconde, bete ou pique-pega. Aprendiam a andar de patins e bicicleta. Todos estudaram no Jardim de Infância da 308 Sul, depois na Escola Classe, projetada por Oscar Niemeyer, e na Escola Parque. A educação era de primeira qualidade. Divertiram-se na piscina do Clube Vizinhança. Iam à missa na Igrejinha Nossa Senhora de Fátima. O passeio no fim de semana era pela W3 Sul para fazer compras na BiBaBô ou na Fofi.

Uma época em que não precisava se preocupar com segurança. As portas dos apartamentos ficavam abertas. A relação era de comunidade, tipo cidade de interior. Ninguém trancava os carros. As escolas não tinham grades, nem os parquinhos. A única preocupação era com a sujeira causada pela poeira. Frequentavam os amplos apartamentos uns dos outros e faziam compras na Sociedade de Abastecimento de Brasília (SAB), primeiro mercado da cidade.
As festas de aniversário eram embaixo do bloco. No gramado, muitos piqueniques. No Espaço Cultural da 508 Sul até Renato Russo já se apresentou. A vida cultural incluía também apresentações no teatro da Escola Parque, ou comprar figurinhas da banca do seu Lourival, a primeira de Brasília, na entrada da quadra de baixo, a 108 Sul.

Talvez o dia mais marcante para os moradores da quadra foi aquele 6 de novembro de 1968. Os pais vestiram seus filhos com as melhores roupas. O Jardim de Infância da 308 Sul, todo revestido com azulejos do artista Athos Bulcão, recebia a visita da rainha da Inglaterra Elizabeth II. Era polícia e gente para todo lado. A quadra inteira desceu para vê-la acenar com um sorriso simpático e discreto. Ela assistiu a uma apresentação musical das crianças na escola. Dizem que a rainha se encantou pela inteligência urbanística do projeto de Lúcio Costa e pelo paisagismo de Burle Marx.

A verdade é que aquele quadrado - com laterais de 280 metros cada - envolto por um cinturão verde tem um valor histórico incontestável. Afinal, Lúcio, Oscar, Athos e Burle deixaram suas marcas lá, imprimindo ao local o que, na concepção de suas mentes modernistas, era o que havia de melhor no conceito de comunidade perfeita.
O tempo passou
E como tudo que é bom passa rápido, aquele tempo também passou. Quando se deu conta, os gritos e risadas das dezenas de crianças foram substituídos pelo silêncio que permite ouvir o canto dos pássaros. A quadra hoje é habitada, em sua maioria, por idosos, que estão lá há 40, 50 anos. A superquadra 308 Sul provoca um sentimento bucólico. E, mesmo com o crescimento populacional e da frota de carros, o barulho de uma cidade grande agitada não chega ali.

Circular pela superquadra é reencontrar quem faz parte da história de Brasília. Todo mundo se chama pelo nome. Tem um clima de sossego e tranquilidade. Quem vive ali não quer sair de jeito algum. É difícil encontrar um apartamento vazio, mesmo em uma das quadras com o metro quadrado mais caro de Brasília.

Observa-se um senhor de boné sentado embaixo do bloco, contemplando o pouco movimento da quadra. Outro faz sua caminhada matinal. Tem aquele que limpa um laguinho cheio de carpas em frente ao bloco F, onde jovens conversam sentados nos bancos ao redor. No meio da rua, duas amigas se encontram e conversam um pouquinho. O porteiro ajuda uma senhora a carregar as compras do mercado até o elevador. Uma mulher passeia com um cachorro. Um casal namora embaixo do bloco. O clima parece ser ainda de interior.
É como viver dentro de um grande parque. As árvores típicas brasileiras, como o Pau Brasil, Palmeiras e Ipês suavizam o concreto. Venta forte, um frio gelado bate no rosto. Embaixo dos blocos – são nove, identificados pelas letras do alfabeto, de A a I –, os pilotis e os vãos livres dão a sensação de não haver limites. Banquinhos convidam para sentar, contemplar a paisagem e sentir a atmosfera da quadra.

A árvore com tronco retorcido na Praça dos Cogumelos, bem no centro da quadra, onde antigamente as crianças brincavam despretensiosamente, hoje é local de prática de Le Parkour. Jovens movem-se rapidamente entre obstáculos, usando o próprio corpo. Mas não é difícil ver um visitante se arriscando entre os galhos, nem que seja só para tirar uma foto.
Ao se caminhar na direção da W3 Sul, depara-se com um edifício todo grafitado por fora, o Espaço Cultural Renato Russo. O local foi construído na década de 1970 e era super agitado na época. Mas é preciso se contentar só com a fachada, porque o local está fechado desde dezembro de 2013 por problemas de conservação, sem previsão para reabertura.

Como diz a arquiteta Maria Elisa, filha de Lúcio Costa: “Os moradores pertencem à quadra, mas a quadra não lhes pertence”. Diariamente, estudantes de Arquitetura vão ver de perto o plano do urbanista. E grupos de turistas passeia pela chamada Quadra Modelo. Tiram fotos da arquitetura. Ouvem explicações e histórias da cidade, procuram entender como Brasília funciona. Alguns moradores até se arriscam a interagir.

O ideal é fazer esse passeio com quem realmente conhece a cidade, para entender a inteligência urbanística da Capital. “As pessoas se surpreendem por serem prédios sem grade, com comércio próximo e um local onde surgem amizades”, revela o historiador Yliam Miranda, 29 anos, morador da 308 Sul desde que nasceu e que, nas manhãs de sábados, conduz um tour de duas horas pela quadra, chamado Superquadra Experience, do Experimente Brasília. Uma maneira peculiar de conhecer o cotidiano brasiliense e se apaixonar pela Capital.
Vizinhança
Sentada em um banco de madeira embaixo do bloco H, dona Obecina Araújo, 79 anos, lembra o dia em que chegou a Brasília, em 23 de setembro de 1960. "Quando o comandante falou que estávamos em cima da Capital, olhei pela janela, não vi nada e pensei: 'Meu Deus, aonde eu vim parar?'", conta. Seis anos depois, mudou-se para a 308 Sul, onde vive no mesmo apartamento há 48 anos. “A gente se apega, gosto muito de morar aqui. Existe um sentimento nostálgico. Mas sinto falta das crianças, hoje elas só querem saber de televisão e celular”, lamenta.

Ela e o filho, o publicitário e bancário aposentado Fran Araújo, 53 anos, morador do prédio ao lado, chegam a suspirar ao recordar a 308 Sul da década de 1960 e 1970. Passou a infância e adolescência na quadra. Ele saiu em 1984, quando se casou, e voltou definitivamente em 2009. “Meu sonho sempre foi voltar. Mas nunca deixei de frequentar por causa da minha mãe”, conta.
Pai de três filhos, vive com o mais novo, João Vitor, de 14 anos. Quando perguntado o que mais gosta ali, não titubeia: “Olha essa vista, não tem como ser mais feliz”, diz, referindo-se ao visual arborizado da janela da sua sala. Exibe um álbum com fotos da época, lembra quando a mãe o vestiu com uma roupa amarela para ver a Rainha Elizabeth e mostra o grupo do Whatsapp intitulado “Confraria 308 Sul”, formado por amigos que cresceram juntos na quadra. A pedido da nossa equipe, subiu no escorregador do parquinho, o mesmo que ele brincou no dia em que chegou à quadra. “Tenho uma relação passional”, revela o brasiliense.

Quem se aproxima da conversa é Seu Antônio Paulo da Silva, 64 anos, o porteiro. Trabalha na quadra desde 1971, primeiro no bloco E e, desde 1977, no H. É sua a única portaria mantida original, uma pequena cabine azul. Conhece todos pelo nome. "Eu criei esses meninos todos. A síndica do prédio em que trabalho cresceu aqui. Antes, eu dava bronca nela por estar correndo debaixo do bloco. Hoje, ela é a chefe", diverte-se. Antônio cuida de todos. É chamado de anjo da guarda por muitos moradores. Interrompe a conversa para correr e atender o interfone. Ajuda a subir as compras e realiza qualquer tipo de serviços gerais. “Aqui é a minha casa”, afirma.
Durante o bate-papo embaixo do bloco com a dona de casa, o filho e o porteiro, chega o aposentado Carlos Alberto Macedo, 82 anos, conhecido como Seu Carlinhos, morador da quadra desde 1962, onde criou os três filhos e vive hoje com a mulher. Está com as botas e a barra da calça sujas de terra. É como ficam depois que passa horas limpando o lago dos peixes em frente ao bloco F ou jogando água na grama. Está de boné para se proteger do sol. “Faço isso todos os dias há anos. Considero minha academia. Passo quase que a manhã toda. Aspiro a sujeira, alimento os peixes. Ajudo também na manutenção da quadra”, conta. Ele é o grande guardião das dezenas de carpas que nadam por lá. Ele mistura pimentão na ração para valorizar a cor dos peixes.
 
A vizinha mais famosa da 308 Sul é a Igrejinha, belo projeto de Niemeyer em formato de chapéu de freira, com azulejos de Athos Bulcão e a polêmica Nossa Senhora, pintura do artista plástico Francisco Galeno. É um dos pontos turísticos mais visitados de Brasília. Mas, aos domingos de manhã, deixa de lado a veia turística para se tornar o ponto de encontro. Afinal, a missa é mais que um momento religioso, é de confraternização. A igreja fica lotada. São necessárias cadeiras extras para acomodar todos. E tem quem vá só para dar um “Olá” aos velhos amigos.

Modernizar
A superquadra tem prefeitura desde 1978, que conta com a contribuição simbólica mensal de R$ 15 por apartamento, além de doações individuais. A diretoria executiva tem quatro pessoas, além dos conselhos fiscal e comunitário. Todos trabalham voluntariamente. Com o valor arrecadado, é possível executar uma manutenção básica. Mas a grande parte depende do Governo do Distrito Federal.

Integrante da segunda geração da quadra, o prefeito Edinho Magalhães, 41 anos, explica que atua na luta pela preservação e é uma ponte entre comunidade e governo. Atualmente, tenta junto à Novacap um projeto para nivelar as calçadas. “A quadra envelheceu e tem muito cadeirante. Hoje eles dividem as ruas com os carros, porque a calçada tem um desnível no rejunte, que atrapalha”, explica.
Por causa do tombamento, qualquer intervenção externa no conjunto urbanístico, arquitetônico e paisagístico deve ser analisado Iphan, não basta o aval da Administração de Brasília. Nenhuma regra do Relatório do Plano Piloto de Lúcio Costa pode ser alterada. “Há algumas necessidades estruturais e de segurança que precisam se sobrepor a qualquer engessamento por causa do tombamento”, opina o prefeito.
 
A maior briga dos moradores com o Iphan é por conta da reforma nos blocos. Neste caso, não é a prefeitura quem negocia, mas, sim, o síndico de cada prédio. O problema é que, muitas vezes, além dos reparos estruturais há uma proposta de mudança estética. Alguns temas são polêmicos, como cercar os pilotis e o fechamento dos cobogós. Nada disso é permitido.
Dos nove prédios, três têm o piso original, de azulejos pretos. Somente uma guarita foi mantida, as outras todas são reformadas, substituídas por mármore. “Em busca de valorizar seus imóveis, moradores chamam de modernização a instalação de materiais nobres. Trata-se de uma elite econômica que não corresponde à elite cultural. Eles ficam a favor do modismo, em vez de dar valor à história. Um finlandês mora em um prédio construído na década de 30 e toma o maior cuidado em preservar. Aqui, querem ostentar materiais nobres. A 308 Sul é uma obra de arte. Eu acho muito mais chique aqueles que foram mantidos originais”, opina o doutor em Arquitetura e Urbanismo, Antônio Carlos Carpintero.

A utopia
A 308 Sul é uma das quatro superquadras que compõem o que o urbanista Lúcio Costa chamou de Unidade Vizinhança. A ideia era que a cada quatro quadras existisse um conjunto de serviços para que aquele conjunto fosse autossuficiente. A única unidade concluída foi a formada pelas quadras residenciais 107, 108, 307 e 308 Sul.

No centro, está a famosa Igrejinha. Ao redor, serviços básicos, como um clube vizinhança, jardim de infância, escola primária, escola parque, espaço cultural, posto de saúde, biblioteca pública e comércio local. A unidade vizinhança engloba também o Cine Brasília, entre a 107 e 106 Sul. Uma ideia de vida simples, prática, em que o espaço é de todos. E para ter acesso a serviços básicos o morador não precisaria pegar o carro.
Quatro anos depois da inauguração, houve o Golpe Militar e esse projeto não foi para frente. As outras superquadras foram construídas, seguindo as regras do Plano de Lúcio Costa, mas a Unidade Vizinhança ficou somente ali, para contar histórias. "É uma pena que não tenha acontecido em todo o DF. Acho que hoje seria possível, não é utópico. Mas se torna muito mais difícil. Os filhos dos moradores não estudam mais ali, não frequentam o clube, nem o centro de saúde. Os equipamentos são utilizados por quem vive em outras regiões, em muitos casos pelos filhos das empregadas domésticas”, analisa Antônio Carlos Carpintero.

Outra descaracterização foi a das quadras comerciais, que eram previstas para ter todos os serviços básicos, como padaria, farmácia, mercado, salão de beleza. Com o surgimento das casas nas quadras 700, a demanda no comércio das superquadras passou a ser maior. Deixou de ser um comércio local e passou a ser geral. Assim, o movimento de carros aumentou. Surgiram também as quadras 600, com colégios e clubes. A unidade vizinhança foi se descaracterizando. “O comércio muda de categoria, passa a ser de passagem. As lojas se voltam para a rua e cria o problema do estacionamento, que não existiria se fosse um comércio local, pois o morador iria até lá a pé”, explica o professor. Muitas ficaram setorizadas, como a rua das Farmácias (102/302 Sul), das Elétricas (109/110 Sul), dos Restaurantes (404/405 Sul) ou da Moda (304/305 Sul).
Segundo o professor, outra distorção do projeto original de Brasília foi não terem instalado o Setor de Diversões Central, previsto para ser onde é o Conic. Era para ter cinemas, teatros, bares. Como isso não aconteceu, eles se instalaram nas quadras comerciais. Com isso, surgiu um problema que tem dividido opiniões: os limites sonoros em áreas residenciais. Um projeto de lei em discussão na Câmara Legislativa do DF propõe aumentar o limite de 65 para 75 decibéis em ambientes externos durante o dia e de 55 para 70 dB durante a noite. “Como o local de diversão central não saiu do papel, a diversão se instalou e gera conflitos com os moradores”, diz o arquiteto.

“Bem-vindo à SQS 308 – Quadra Modelo de Brasília”- Inaugurada em 19 de fevereiro de 1962
- Foi construída pelo Banco do Brasil
- É considerada Quadra Modelo por ser a única que seguiu rigorosamente o Relatório do Plano Piloto de Lúcio Costa
- A primeira a ter garagem subterrânea
- A única do Plano Piloto com paisagismo de Burle Marx
- A única quadra que tem um laguinho
- O Jardim de Infância foi visitado pela Rainha da Inglaterra, Elizabeth II, em 1968
- A Escola Classe 308 Sul é um projeto de Oscar Niemeyer
- Diferentemente do que se imagina, os prédios não foram projetados por Niemeyer, mas pelos arquitetos Marcelo Campello e Sérgio Rocha
- Todos os blocos têm um dos lados de cobogós
- Do outro lado, as fachadas são coloridas, com janelões de vidros, apelidadas de “televisão dos candangos”
- Os blocos são dispostos de forma que a frente de um esteja para as costas do outro e, também, que as salas e quartos estejam voltadas para o nascente
- O bloco H é o mais original. Piso, pastilhas e guarita são as mesmas desde a inauguração
- São oito blocos de seis andares e um de quatro, o bloco D. Ele foi disposto de maneira harmônica, só o visitante mais atento percebe a diferença.
- Em frente ao bloco A foram gravadas cenas do filme Somos Tão Jovens
Tombamento
Brasília recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Unesco, em 7 de dezembro de 1987. O conjunto urbanístico-arquitetônico de Brasília foi inscrito no Livro de Tombo Histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 14 de março de 1990. Já a Unidade de Vizinhança foi tombada em 27 de abril de 2009, por meio do Decreto nº 30.303, do então governador José Roberto Arruda.


Fonte: Site - Portal: GPS Brasília – Marcella Oliveira – Fotos: Sergio Lima 

7 Comentários

  1. Lendo este texto , me deu muitas saudades do tempo em que morei em Brasília .Cheguei em 1964, tenho três filhos que nasceram aí, de dois sou avó de nove netos e já tenho uma bisneta .Vim para o Espírito Santo por questões de saúde de familiar , mas minha cidade é e sempre será Brasília .Morei em várias quadras : 410 Sul , 310 Sul , 104 Sul e , por último , onde fiquei muito tempo , a 106 Sul .Mas Brasília é toda muito linda .Ainda tenho esperança de voltar a morar aí , afinal , a família que constituí está toda aí . Saudades demais !!!!

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  2. A melhor quadra,as melhores pessoas ,as melhores amizades
    e tembém aq é #308/908Sul kkk <3

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  3. Morei lá 67/68/69. Gostei muito e fico sabendo agora de seus predicados

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  4. Linda matéria sobre a amada e querida 308 sul. Só lembrando que não se utiliza o LE antes do Parkour. hehehehe :)

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  5. Trabalhei como vendedora numa boutique na 308 em 1974. Saudade demais

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  6. Alguém sabe dizer qual o nome daquela árvore retorcida?

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