O
Impostômetro instalado no Edifício Palácio do Comércio, na sede da Associação
Comercial do Distrito Federal(ACDF), mostrou no dia de hoje - 03 de fevereiro,
a arrecadação de mais de 220 bilhões de impostos arrecadados pelo Governo
Federal, cuja cifra é bem superior ao que foi arrecadado no mesmo período em
janeiro de 2015, cuja marca foi de 216 bilhões de reais, que foram para
os cofres do Banco Central, cujo aumento foi de 1,86%. Já no Distrito Federal,
a arrecadação em janeiro de 2016, chegou a importância de 678 milhões, bem
acima referente ao período de janeiro de 2015, que foi de 638 milhões de reais,
cujo aumento foi de 6,30%.
Apesar de
toda essa arrecadação que poderá chegar a cifra de 350 bilhões de reais, até o
final deste mês de fevereiro, os governos estaduais em especial o de Brasília,
estão ansiosos para tocar os seus projetos, principalmente nas áreas de saúde,
segurança pública e educação, setores que mais preocupam as autoridades locais,
porém aflitos, pois não recebem parte dos impostos arrecadados pelo Governo
Federal.
Na última
segunda-feira governadores e vice-governadores de 24 Estados, além de Rodrigo
Rollemberg se reuniram em Brasília para discutir medidas a fim de amenizar a
crise financeira das unidades da Federação. Com a receita em queda nos Estados
e em busca de recursos para cumprir programas, os governos estão alinhando os
discursos para garantir da presidente Dilma Rousseff, a retomada de empréstimos
que dependem de autorização do Governo Federal.
Para Cleber Pires, presidente da Associação Comercial, isso nos incomoda bastante, pois não temos prestação de contas desse volume de impostos arrecadados pelos Governos Federal e do Distrito Federal. Não sabemos da aplicação desse dinheiro, pois não temos visto nenhum investimento em melhorias nas nossas estradas, na saúde pública, na educação, no transporte público, na habitação e na segurança pública.
"O Impostômetro na ACDF é hoje um cartão postal para a população de Brasília, que acompanha dia e noite, quanto o Governo está arrecadando. Contudo é preciso usarmos a utilidade dessa informação, com cobranças incisivas, por parte da população e dos empresários, aos gestores públicos, pois não sabemos para onde vai todo esse dinheiro que é de direito público". Disse Cleber Pires. (Foto)
Fonte: Associação Comercial
do Distrito Federal