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Programa de Atenção à Violência do HRT recebe doações de brinquedos

Objetos ajudam no atendimento a crianças e adolescentes

O Programa de Atenção à Violência (PAV) Azaleia, do Hospital Regional de Taguatinga, iniciou uma campanha de arrecadação de brinquedos para a sala de Ludoterapia. Podem ser doados massa de modelar, carrinhos, panelinhas, bonecas, blocos de montar, mobílias de casinha, super-heróis, jogos, réplica de animais, quebra-cabeças, canetinhas e jogos diversos.

O Programa Azaleia atende crianças e adolescentes, durante todo o ano, vítimas de violência e precisa da doação de brinquedos novos ou em bom estado de conservação para equipar a sala e melhorar o atendimento a esse público.

Segundo a Coordenadora do Programa, a psicóloga Cássia Maria, os brinquedos são recursos utilizados nas terapias com o público infantil, pois a criança não possui a riqueza linguística dos adultos para verbalizar seus medos, desejos e angústias. "É através do lúdico, das brincadeiras, que criança e terapeuta se comunicam, interagem e, principalmente, que a criança é capaz de expressar suas necessidades", explica.
Os brinquedos devem ser entregues na sala de atendimento do PAV Azaleia (ao lado da Medicina do Trabalho, no ambulatório do HRT) de segunda-feira à sexta-feira pelas manhãs e nas segundas-feiras, terças-feiras e quintas-feiras à tarde, ou na Coordenação de Psicologia do hospital, que fica no ambulatório de Ortopedia, de segunda-feira à sexta-feira, somente no período matutino. Para mais informações, basta ligar no número 3353-1176. A Coordenação de Psicologia do HRT se dispõe também a buscar as doações.
COMO FUNCIONA - O Programa Azaleia funciona em todos os hospitais da Secretaria de Saúde do DF e faz parte das subsecretarias de Vigilância à Saúde e de Atenção Integral à Saúde. Em cada hospital, o PAV recebe um nome de uma flor e atende determinado público e tipo de violência.
A coordenadora explica que, junto ao Adolescentro e ao Centro de Orientação Médica e Psicopedagógico (Compp), os PAVs têm como objetivo pesquisar, prestar atendimento visando o bem-estar físico, psicológico e social das vítimas de violências, além de notificar as autoridades competentes para que sejam tomadas as devidas medidas pelos órgãos de proteção, como também para a busca de soluções por meio das Políticas Públicas de Saúde.
As suspeitas de violência são encaminhadas ao PAV pelos médicos, enfermeiros e assistentes sociais em atendimento nos ambulatórios ou na emergência. Após comprovada, é feita uma notificação no Sistema de Notificação Nacional do Ministério da Saúde (Sinan) e os casos são passados para os conselhos tutelares, delegacias especializadas, promotorias e ministério público. "Enquanto essas medidas são adotadas, nós realizamos um atendimento inicial, acolhendo o paciente e sua família ou cuidador", diz Cássia Maria.
Os casos já comprovados podem ser encaminhados pelos próprios conselhos tutelares, delegacias especializadas ou não, ministério público e promotorias de justiça. Os encaminhamentos e denúncias podem vir também das escolas, dos centros de atendimento psicossociais, unidades e serviços de saúde, hospitais particulares e, ainda, pela própria pessoa ou familiar, ou por denúncia anônima.
  

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