Adeus, PDT
As férias terminaram, o carnaval passou e o ano político no Congresso
começa agora… Para o senador José Antônio Reguffe, será vida nova mesmo. Ele
vai anunciar nesta semana a desfiliação ao PDT. Foram meses de amadurecimento,
mas o divórcio vai sair. Ele pretende ficar pelo menos um ano sem partido. “O
PDT está se apequenando. Prefere ter ministério e carguinhos no governo do que
oferecer à sociedade brasileira um projeto de país”, diz o senador, ao explicar
a sentença de rompimento com o partido que está na base da presidente Dilma
Rousseff.
Antes só do que mal acompanhado
Reguffe não tem pressa para escolher uma nova
legenda.
Olhando ao redor, ele não tem entusiasmo para representar nenhuma sigla. “Os
partidos políticos que deveriam ser um lugar de debate de ideias viraram hoje
meros instrumentos de projetos de poder”, afirma. Nem a Rede, da amiga Marina
Silva, é por ora opção para Reguffe.
Partido esvaziado
O PDT vai perder em breve também o senador Cristovam Buarque. Apesar dos
afagos do PSB, o ex-governador do DF deve seguir mesmo com o PPS.
Fonte: Ana Maria Campos – Foto: Ed
Alves/CB/D.A.Press - Correio Braziliense
Jogo de zero a zero. O PDT não perde nada. Os futuros partidos não ganham nada. O país não ganha nada. Ambos representam a si mesmos. Foram eleitos como técnicos de time mas não escalam ninguém, não contratam ninguém e não demitem ninguém para não perderem seus bottons na lapela.
ResponderExcluir