A articulação da vice-presidente da
Câmara Legislativa, deputada Liliane Roriz (PTB), foi fundamental para a aprovação
da Proposta de Emenda à Lei Orgânica (PELO) n° 28/2015, na tarde de
terça-feira, no plenário da Casa. Sabe-se que os distritais não costumam
aprovar projetos cujos autores não estejam presentes na Câmara. A autora do
PELO em questão - deputada Celina Leão - havia saído da Casa e, muito
provavelmente, o projeto não iria sequer para a votação. Mas entendendo a
importância do tema, já que o projeto garante aos pais de filhos com
deficiências jornada especial de trabalho, nas empresas e órgãos de âmbito do
governo local, Liliane Roriz, que é criadora da Frente Parlamentar em defesa
dos deficientes, apelou para a sensibilidade dos colegas e conseguiu 17 votos
em plenário, aprovando o PELO.
Segura-quórum
Enquanto alguns distritais tentavam
esvaziar o quórum no plenário – o que prejudicaria a aprovação do PELO -, o
deputado Ricardo Vale (PT) foi o responsável por conversar com os colegas e
garantir que, na hora da votação conduzida por Liliane, mesmo com a ausência de
Celina, o PELO tivesse votos suficientes para sua aprovação.
Desapego
Praticou o desapego o deputado
distrital Robério Negreiros (sem partido) que tinha apresentado uma emenda ao
projeto de Celina – que preferiu participar de evento na Câmara Federal - e
abriu mão de sua proposta para que o PELO que beneficiaria pais dos deficientes
fosse aprovado.
Praxe
Todas as vezes que o autor de um
projeto não está presente em plenário, os próprios distritais costumam não
votar projetos que estejam na pauta de votação. Ou seja, sem a presença do
autor, nada feito. Em 2015, a atitude virou praxe. Como Celina deixou a Câmara
Legislativa na tarde de ontem, quase, quase, o PELO foi deixado de lado.
Assessoria Deputada Liliane
Roriz