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Programa Brasília nos Parques começará em cinco unidades

Secretarias vão consolidar propostas de atividades em maio e aceitaram o desafio de iniciar as ações durante o “Junho Verde”. Programa pretende trazer comunidade para dentro dos parques, melhorar a qualidade de vida do cidadão e garantir a sustentabilidade dessas unidades de conservação

O Comitê Gestor do Programa Brasília nos Parques decidiu nesta terça-feira (12) priorizar o início de suas ações em cinco unidades do Distrito Federal. São elas: o Parque Sucupira, em Planaltina; o Saburo Onoyama, em Taguatinga; o Três Meninas, em Samambaia; Parque Ecológico Ezequias Heringer, no Guará, e o de Águas Claras.

Os parques foram selecionados por estarem com as melhores condições de atender à realização de atividades de mobilização da comunidade pelas secretarias que compõem o comitê gestor do programa. O Distrito Federal possui 74 parques e 22 unidades de conservação e, gradativamente serão incorporados ao programa, segundo propõe a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF).

Representantes das secretarias apresentaram diversas possibilidades de programação. O secretário de Meio Ambiente, André Lima, encareceu aos integrantes do comitê que possam ser realizadas ações permanentes que assegurem a presença constante e cada vez mais consciente do cidadão nos parques.

As propostas de cada secretaria serão apresentadas a uma comissão executiva do comitê, integrada pela Sema e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), para avaliar a adequação em relação ao caráter de preservação ambiental de cada parque. No final de maio, uma nova reunião será realizada para aprovar o plano piloto de ação.

“Vamos nos organizar para iniciar as atividades durante o nosso Junho Verde”, apelou o secretário. O “Junho Verde” é marcado por diversas atividades ambientais durante o período, em decorrência da Semana Mundial do Meio Ambiente.

“Queremos que a sociedade perceba a necessidade de ocupar os parques e construir com o governo uma política pública para assegurar a sua sustentabilidade”, defendeu André Lima. A presidente do Ibram, Jane Vilas Bôas, salientou a atuação engajada dos servidores públicos, responsáveis pelo cuidado com os parques, “que são capazes de comprar lâmpadas com o próprio dinheiro ou mobilizar os moradores vizinhos para garantirem a sua manutenção”.

A presidente salientou o ineditismo da experiência entre as secretarias parceiras do programa. “Uma novidade que exige diálogo e que vai se dar com as pessoas que estão lá, cuidando do cotidiano dos parques”.

Propostas
Realização de atividades com food-trucks ou campanhas de vacinação, com a iniciativa da Secretaria de Saúde; ou colocação de feiras orgânicas, pela Secretaria de Agricultura, foram propostas a serem estudadas ao longo do mês pelo comitê gestor. A Secretaria de Cultura sinalizou com a possibilidade de estabelecer ações continuadas a partir do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e apontou demandas dos produtores culturais para a realização de atividades nos parques.

A Secretaria de Segurança Pública salientou a necessidade de ocupação dos espaços dos parques para melhor segurança da população e pretende mobilizar movimentos de voluntários para trabalhar naquelas áreas. O mesmo pretende fazer a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, ao mobilizar a sua rede de movimentos sociais para participar e promover atividades.

A Secretaria de Esportes também pretende oferecer diversas atividades de esporte e lazer aos jovens, gestantes e idosos, assim como integrar as atividades dos centros olímpicos com as atividades nos parques, por exemplo.  A Secretaria de Educação reafirmou seu propósito de estruturar o programa Parque Educador, com atividades para alunos sobre o meio ambiente, o que já está acertado para funcionar nos parques escolhidos, com exceção do Parque do Guará.

Decreto
O governo criou, por meio de Decreto nº 37.115, publicado no Diário Oficial do DF de 16/2/2016, o programa Brasília nos Parques para incentivar, com atividades gratuitas, o uso público das áreas verdes. 

A ação é coordenada pelo comitê gestor, composto por 11 órgãos governamentais, que vai definir a programação. A ideia é traçar um cronograma e uma lista de iniciativas que atendam às características de cada parque.

O colegiado, com a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente, será criado oficialmente por meio de portaria, agora que foram escolhidos dois representantes de cada órgão.



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