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Manual vai orientar a distribuição de servidores da Secretaria de Saúde

A unidade de pronto-atendimento (UPA) no Recanto das Emas foi um dos primeiros lugares a passar por avaliação e adequação de mão de obra

"Cartilha estabelece parâmetros para lotação da mão de obra nas unidades da rede pública. UPA do Recanto das Emas já passou por avaliação"

A distribuição dos 32 mil servidores da Secretaria de Saúde nas unidades de atendimento à população deve ficar mais equilibrada. Com o Manual de Parâmetros para Dimensionamento da Força de Trabalho, a expectativa é ter um recorte mais preciso da oferta de mão de obra por serviço oferecido. O documento foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de sexta-feira (6).

Desenvolvida pela Diretoria de Planejamento da pasta, a cartilha define parâmetros como taxa de ocupação, quantidade de leitos e perfil da população e deve ser aplicada em todas as superintendências da rede distrital. A iniciativa ganhou, inclusive, o prêmio InovaSUS, do Ministério da Saúde, em 2014 — na categoria Gestão do Trabalho na Saúde. 
Até então, a lotação de servidores era feita sem estudo prévio. “Ao dimensionar uma unidade, é possível ver a estrutura, a demanda do serviço, as forças de trabalho lotadas, os desvios de função, as restrições”, detalha a diretora de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do Trabalho da Saúde, Marineusa Bueno.
Em 2013 e 2014, o piloto do manual foi desenvolvido nos centros de atendimento da Região Sudoeste, ou seja, em Águas Claras, no Recanto das Emas, em Samambaia, em Taguatinga e em Vicente Pires. “Escolhemos a região por ser a que apresenta todos os serviços”, explica Marineusa.
 Uma unidade de pronto-atendimento (UPA) no Recanto das Emas foi um dos primeiros lugares a passar por avaliação e adequação de mão de obra. Dessa forma, foi possível coletar uma amostra com unidades básicas de saúde, centro de atendimento psicossocial, policlínica, UPAs e núcleos de inspeção.
Sistema on-line
Em breve, um sistema de monitoramento on-line das informações deverá ser apresentado aos gestores. Eles precisarão inserir no sistema as informações todos os meses. Devem constar dados da quantidade de servidores ativos, as previsões de aposentadoria e os afastamentos.

“Quando fizemos o dimensionamento das UPAs, por exemplo, verificamos que tínhamos categorias excedentes de servidores. Imediatamente, as horas-extras foram diminuídas”, conta a diretora de Planejamento da secretaria.

Com isso, foi possível readequar a distribuição da mão de obra. Para as próximas nomeações, a lotação também ficará mais bem organizada. “O dimensionamento permite ver onde há necessidade de enviarmos mais servidores”, continua Marineusa. Para fazer a inserção dos dados, os gestores serão capacitados. A Diretoria de Planejamento ainda definirá os detalhes dos cursos.
Veja a galeria de fotos:    https://goo.gl/WrhjD5



Maryna Lacerda, da Agência Brasília - Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

1 Comentários

  1. O que a Secretária de Saúde deveria fazer em primeiro lugar era dar uma saúde digna para os seus servidores, Não tem nenhuma prioridade nos Hospitais da Rede, nem faz um Plano de Saúde. Falam que se fizessem isto estariam dando um certificado de incompetência, e os próprios servidores amargam nas filas para marcarem consultas e serem atendidos.

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