Hoje é dia de aplaudir!
Os leitores devem estar muito bem informados sobre o desenrolar do maior
desfio da sociedade de Brasília que, de forma fraternal e unida, “comprou a
briga”, deu as mãos e partiu para a luta coletiva para proporcionar à cidade o
grande privilégio de ter o tão sonhado hospital, construído, projetado, montado
e preparado para funcionar exclusivamente para as crianças.
Contar a história dele, de como tudo começou, das dificuldades e dos
obstáculos que todos tivemos que enfrentar, principalmente a diretoria, o corpo
clínico e demais funcionários, seria repetir o que, ao longo dos anos viemos
fazendo, de forma incansável e persistente. É falar e falar, mostrar, “chorar”
as suas necessidades e pedir socorro à comunidade; é fazer festas beneficentes
e ganhar eventos de empresas cidadãs, que revertem a renda para a Abrace ou
para o hospital; enviar boletos de doações para as pessoas fazerem doações
mensais.
Uma luta. Mas sem nunca perder a fé e a esperança de que tudo iríamos
conseguir. E conseguimos, embora em parte, mas conseguimos e estamos
conseguindo, apesar de, acreditem, existirem correntes contrárias e nefastas
que, sem nenhum conhecimento de causa ou sensibilidade suficiente para avaliar
quantas vidas de crianças esse derrotismo pode ceifar, torcem para que nada dê
certo.
Mas a primeira etapa do Hospital da Criança de Brasília José Alencar lá
está. Doado pela comunidade, para quem quiser conhecer. De pé. Lindo. Bem
equipado, bem preparado para atender às mais complexas patologias, com um corpo
clínico competente e invejável, pensando só na saúde e na recuperação daquelas
crianças.
Hoje é dia de aplaudir porque, como todos sabem, há
um projeto para a construção do segundo bloco, que vai completar o primeiro,
deixando aquele hospital perfeito e de primeiro mundo. Também rodeada de
complicações e dificuldades, a construção do Bloco II é fruto de um importante
convênio de cooperação celebrado, em 21 de junho de 2012, entre o GDF, por
intermédio da Secretaria de Saúde, e o americano World Family Organization (WFO),
tendo a Abrace como interveniente.
O projeto foi desenvolvido em conjunto por técnicos da SES-DF, da WFO e
do Hospital da Criança, por indicação da Abrace. O terreno, em declive, precisa
ser terraplanado, o que foi de responsabilidade do GDF. A compactação do
terreno foi considerada inadequada e decidiu-se pelo sistema de estaqueamento.
Com isso houve um grande atraso na obra. Após a emissão do alvará, em julho de
2015, foram detectados problemas com as estacas implantadas no terreno. Erro
que teve que ser corrigido, com a contratação, pela WFO, de uma empresa de
topografia e contou com o apoio da equipe de topógrafos da Secretaria de
Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinesp). A WFO assumiu, então, a correção
das estacas do terreno, 1.084, que passaram por revisão, uma a uma, sendo
necessário que algumas delas fossem refeitas, passando, em seguida, ao processo
de nivelamento das estacas e colocação de “concreto magro”, como base para
concretagem das sapatas, onde será fixada a estrutura metálica.
Cansaram-se de conhecer todo esse trabalho hercúleo? Ainda não
terminamos. Dos nove blocos do prédio, dois já estão concretados (os blocos 8 e
9). Está sendo utilizado cimento de secagem rápida, visando ganhar tempo. Ao
todo, serão aproximadamente 360 sapatas, pois uma sapata pode ter mais de uma
estaca de sustentação. Nas próximas semanas será iniciada a montagem da
estrutura metálica. A previsão é de que o hospital fique pronto até o fim do
ano.
Com isso, o GDF vai ofertar às crianças e adolescentes um “hospital
pediátrico completo de alta complexidade. Feito com projeto inovador à luz do
que existe de melhor no mundo em termos de assistência médica infantil e com
capacidade para consultas, exames, cirurgias e tratamentos de ponta em todas as
especialidades pediátricas, inclusive com a realização de transplantes.
O Hospital da Criança de Brasília é público, faz parte da rede da
Secretaria de Saúde do Distrito Federal e é administrado pelo Instituto do
Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). Por ser de especialidades
pediátricas, o hospital não tem emergência. A criança atendida em um posto de
saúde ou hospital da rede, que precise de consulta especializada, é encaminhada
pelo pediatra para a Central de Regulação da Secretaria de Saúde.
Com a inauguração do segundo bloco serão oferecidos
202 leitos, dentre eles: 164 leitos para internação clínica, cirúrgica,
oncológica, cuidados paliativos, pós-transplantados (transplantes de rim,
fígado e medula óssea), 38 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, Centro
cirúrgico — três salas de grande porte e duas salas de médio porte, centro de
diagnóstico, laboratório de análises clínicas: hematologia, bioquímica,
parasitologia e microbiologia; laboratórios especializados: anatomia/citologia
patológica e imunohistoquímica, genética, criopreservação, biologia molecular,
imunofenotipagem, laboratórios de pesquisa; centro de ensino e pesquisa
(auditório e salas).
E prestem muita atenção: o que acabam de ler e conhecer não está na
Europa ou nos Estados Unidos. É nosso. É brasiliense. Fruto de sua ajuda e está
lá para quem quiser ver.
Gostaram? Pois então orgulhem-se e aplaudam. Essa maravilha será toda
sua, dentro de poucos meses.
Foi difícil e sofrido., mas conseguimos!
Por: Jane Godoy – “Coluna 360
Graus” –Fotos: Blog-Google- Hospital/Divulgação Correio Braziliense
PELO AMOR DE DEUS ..!!! NÃO ENTREGUEM PARA O GDF ESSA REGULAÇÃO DE MARCAÇÃO DE CONSULTAS; SERÁ QUE É POSSÍVEL MANTER O GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL AFASTADO DE QUALQUER ATO ADMINISTRATIVO DESTE HOSPITAL,SENÃO NAO VAI FUNCIONAR..
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