O governador Rollemberg almoçou no Restaurante
Comunitário de Sobradinho II nesta quinta-feira (23). Foto: Tony
Winston/Agência Brasília
"A partir desta quinta-feira (23), o almoço passa a
custar R$ 1 para quem está inscrito no Cadastro Único. O governador de Brasília
defende o investimento e enfatiza a melhora na qualidade de vida das pessoas"
Nesta quinta-feira (23), os restaurantes
comunitários começaram a cobrar o valor de R$ 1 para quem está inscrito no Cadastro Único
(CadÚnico) e é membro de família com renda mensal de até R$ 2,64 mil
(equivalente a três salários mínimos) ou até R$ 440 per capita. O
governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, almoçou na unidade de Sobradinho
II, com o administrador da região, Estevão Souza dos Reis e moradores
locais.
“Nossa expectativa é que tenham de 27 a 30 mil pessoas almoçando nos
restaurantes comunitários diariamente. Isso vai significar um aumento pequeno
no custo [para o governo] e um aumento muito grande na qualidade de vida dessas
pessoas”, explicou Rollemberg. A redução da tarifa aumentará em R$ 1
milhão o subsídio pago pelo governo de Brasília — valor que corresponde à
diferença entre o custo da refeição (R$ 5,40) e as quantias de R$ 1 e R$ 2
repassadas à população.
Restaurantes
comunitários do DF servem 17 mil refeições por dia
Os restaurantes funcionam de segunda a sábado, das 11 às 14 horas.
Atualmente, são servidas aproximadamente 17 mil refeições por dia.
Assim como os restaurantes do Gama, de Ceilândia, de Planaltina e do Riacho
Fundo II, a unidade de Sobradinho II passou por reforma neste ano.
Incluindo os ajustes finais, feitos antes da inauguração do
estabelecimento que atende o Sol Nascente, foram investidos R$ 473.835,93.
Os 13 restaurantes comunitários em funcionamento no DF estão
distribuídos em 12 regiões administrativas. Há dois em Ceilândia (um no Sol
Nascente) e um em cada uma das seguintes regiões: Brazlândia, Estrutural, Gama,
Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria,
São Sebastião e Sobradinho II.
Para se inscrever no Cadastro Único, é preciso ligar para o telefone 156
e marcar atendimento em um dos 27 centros de referência de assistência
social (Cras) da Secretaria do Trabalho. Quem não é cadastrado
ou não tem a renda estabelecida continua pagando R$ 2 pelo almoço.
Galeria de Fotos: https://goo.gl/lqXg5g
Edição: Gisela Sekeff
– Mariana Damaceno – Fotos: Tony
Winston/Agência Brasília – Agência Brasília