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Artesanato sai da informalidade - ( Artista interessado em fazer carteirinha de artesão, veja no interior do Blog)

Cerca de 9 mil profissionais estão credenciados na Secretaria-Adjunta de Turismo

O artesanato entrou na vida de Ernani Ribeiro de Brito, de 38 anos, há cerca de quatro anos, quando estava desempregado. Com a assistência de um primo, ele desenvolveu o seu próprio trabalho artesanal, formado basicamente de colares e pulseiras de couro. Em fevereiro decidiu fazer a carteira de artesão junto à Unidade de gestão do Artesanato, na Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer.

Nesta semana, ao lado da esposa e companheira de trabalho, Suzana Silva de Brito, de 37 anos, participou do seu primeiro evento como artesão cadastrado pela pasta e aprovou o resultado final. Trabalhando três dias na Rota do Artesanato do Setor Comercial Sul, a dupla conseguiu um lucro de R$ 1,5 mil em vendas.

“Eu comecei a trabalhar em eventos fechados, em shoppings, feiras, aniversário de cidades e até ilegal na rua mesmo, como acho que todo mundo já fez. Perto de casa porque poderia ir embora se ocorresse alguma coisa. Mas essa situação não se estendeu por muito tempo porque logo nós fomos procurar a forma de regularizar a nossa situação”, afirma Ernani.

Desde janeiro de 2015, o número de pessoas credenciadas ampliou de 6 mil para cerca de 9 mil profissionais, entre artesãos, produtores e trabalhadores manuais. Desses, 82% são mulheres e 38% utilizam a atividade como a principal fonte de renda. Nesse período, a Unidade de Gestão do Artesanato selecionou artesãos para mais de 25 eventos por meio do projeto Rota do Artesanato – em parceria com empresas privadas, sem custos para o governo.

“Antes, muitos artesãos comercializavam próximo à Rodoviária do Plano Piloto, em áreas improvisadas e sujeitos à abordagem de órgãos fiscalizadores. Com o trabalho desenvolvido pela nossa secretaria, esse trabalhador manual vê a possibilidade de comercializar o seu trabalho legalmente, gerando renda para sua família e movimentando a economia”, avalia o secretário-adjunto de Turismo, Jaime Recena.
Esse é o caso de Francisco Flávio Nobre, de 32 anos, que teve sua produção, como colares, brincos, bolsas e cachimbos, apreendida por representantes de órgãos fiscalizadores. “Eu procurei a secretaria para me credenciar, entre outros motivos, para sair dessa informalidade, ser mais respeitado e expor com mais segurança e tranquilo”, avalia.

Desde que procurou a pasta do Turismo, Francisco já participou de quatro rotas do Artesanato e diz que consegue lucrar aproximadamente R$ 500, dependendo do evento. “Se ele for feito no fim do mês, as pessoas não costumam comprar muito, por isso, as vendas caem mais. Melhor são as exposições na semana do pagamento”, completa.

Carteirinha do artesão
O artista interessado em fazer a carteirinha do artesão deve procurar a Unidade de Gestão do Artesanato, na sede da Secretaria-Adjunta de Turismo, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O agendamento pode ser feito por meio do telefone 3214-2810, de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Não há atendimento sem agendando prévio.

Os documentos necessários (originais e cópias) para a efetuação do cadastro são foto 3x4, carteira de identidade, CPF e comprovante de residência do Distrito Federal. Na ocasião, o interessado tem de apresentar um produto pronto e outro já iniciado, que deverá ser finalizado na presença do funcionário da unidade. 




Fotos: Lula Lopes - Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer – Blog-Google

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