O grupo Laços da Alegria já está cadastrado no Portal da Solidariedade e
leva alegria aos pacientes internados nos hospitais brasilienses
Serviço
cruza as informações dos projetos sociais com os interesses dos cadastrados
Você pode dar aulas preparatórias para o Enem, levar alegria para
crianças com câncer. Pode também ensinar artesanato ou dedicar algumas horas ao
trabalho no campo. As áreas de atuação são variadas e o tempo dedicado é uma
escolha exclusivamente sua. Há 14 dias, foi lançado pelo Governo do Distrito
Federal o Portal do Voluntariado, uma plataforma virtual que une voluntários a
projetos sociais. Uma espécie de rede que pode ser acessada de qualquer
computador ou celular. A adesão do brasiliense surpreendeu os responsáveis pelo
projeto, com 1.572 voluntários cadastrados, que se dispõem a dedicar 47 mil
horas de trabalho para os 49 projetos até então inscritos.
A ideia é proporcionar o encontro entre quem deseja doar e quem precisa de doações. Poucas horas por semana podem ser suficientes para ajudar a viabilizar um projeto. Na maioria das vezes, as pessoas querem se dedicar a algum trabalho voluntário, mas não sabem por onde começar. O Portal apresenta vários programas, divididos por área de atuação, por público ou por cidade. “O mais importante para nós é fazer com que esse programa cresça, que seja um projeto de Estado, e que Brasília seja uma cidade vocacionada para o trabalho voluntário”, explica o secretário adjunto de Relações Institucionais e Sociais, Igor Tokarski. No próximo dia 15, o Portal do Voluntariado será apresentado para a Organização das Nações Unidas.
A ideia é proporcionar o encontro entre quem deseja doar e quem precisa de doações. Poucas horas por semana podem ser suficientes para ajudar a viabilizar um projeto. Na maioria das vezes, as pessoas querem se dedicar a algum trabalho voluntário, mas não sabem por onde começar. O Portal apresenta vários programas, divididos por área de atuação, por público ou por cidade. “O mais importante para nós é fazer com que esse programa cresça, que seja um projeto de Estado, e que Brasília seja uma cidade vocacionada para o trabalho voluntário”, explica o secretário adjunto de Relações Institucionais e Sociais, Igor Tokarski. No próximo dia 15, o Portal do Voluntariado será apresentado para a Organização das Nações Unidas.
Recém-inscrita no portal, Sônia Cardoso, 62 anos, já tem história no
voluntariado, mas quis incentivar outras pessoas. Duas vezes por semana, ela se
dispõe a organizar o bazar do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Quando
chamada, também ajuda no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais
(CEDV), auxiliando em estudos e provas. “Com o trabalho voluntário, você
aprende muito. Um exemplo: no CEDV, eu aprendi que nós, que não temos nenhuma
deficiência visual, não enxergamos muita coisa, mas os cegos não, eles enxergam
tudo, com a sensibilidade deles, com a alma.” Para quem deseja começar agora no
voluntariado, Sônia tem um conselho importante: “A pessoa tem que fazer o que
gosta, pois é um serviço não remunerado, é preciso estar preparado e fazer tudo
com muito amor, na verdade, amor dobrado”.
Um dos projetos já cadastrados no portal, o Laços da Alegria começou em 2011, a partir da iniciativa de um grupo de amigos que queriam levar um pouco de diversão aos internados nos hospitais brasilienses. Vestidos de palhaços e sempre com o acessório principal, o sorriso no rosto, 140 jovens arrancam risadas dos pacientes. Nenhum deles precisou ter alguma habilidade específica para entrar no grupo, bastou a vocação para ajudar o outro. “Eu não preciso ser engraçada para fazer uma visita, simplesmente o fato de eu estar ali doando o meu tempo, já faz a diferença. Todos são bem-vindos!”, comenta a voluntária Luana de Melo. E continua: “Temos um palhaço que é mudo, o Doutor Mudinho. Ele faz graça só com gestos. O importante é querer”.
Para Paula Heloísa Louza, 21 anos, outra integrante do grupo, participar das visitas traz a sensação de dever cumprido. “Quando a gente vê que conseguiu tirá-los um pouquinho daquele ambiente hospitalar, já é gratificante.” Devido à mudança de clima e às baixas temperaturas desta época, o Laços da Alegria expande o trabalho para as ruas da capital. Com outro projeto, os jovens arrecadarão cobertores e agasalhos para distribuir para moradores de rua na Rodoviária do Plano Piloto.
Para a atriz e apresentadora de TV Maria Paula Fidalgo, que participou do lançamento do Portal, a dedicação ao próximo é algo natural. “Minha vó sempre levava minha mãe para fazer algum trabalho voluntário quando ela era criança; depois, minha mãe começou a fazer isso comigo, e agora eu faço isso com meus filhos.” Atualmente, ela está engajada, ao lado da primeira-dama, Márcia Rollemberg, no desenvolvimento de um grupo para orientar candidatos ao trabalho voluntário. A ideia é que eles possam identificar habilidades ou áreas de interesse no voluntariado — e, assim, ajudar com prazer.
Quero ser um voluntário
» Acesse o site http://www.portaldovoluntariado.df.gov.br/ e preencha os dados necessários na ficha de inscrição;
» Quando o voluntário se cadastra, recebe automaticamente via e-mail projetos que se encaixam em seu perfil. Tem, então, 48 horas para aceitar ou recusar. Caso aceite, estará automaticamente cadastrado no projeto e deverá aguardar o contato do coordenador para mais informações. Há também a possibilidade de o voluntário pesquisar projetos que lhe interessam.
» O próprio voluntário indica os dias e os horários que pode prestar o serviço voluntário.
» É possível também cadastrar um projeto, desde que esse tenha um CNPJ.
» O candidato a voluntário também pode pesquisar no portal diretamente pelos projetos, por temas ou públicos que tenha interesse em ajudar. Os projetos também estão divididos por cidade.
Um dos projetos já cadastrados no portal, o Laços da Alegria começou em 2011, a partir da iniciativa de um grupo de amigos que queriam levar um pouco de diversão aos internados nos hospitais brasilienses. Vestidos de palhaços e sempre com o acessório principal, o sorriso no rosto, 140 jovens arrancam risadas dos pacientes. Nenhum deles precisou ter alguma habilidade específica para entrar no grupo, bastou a vocação para ajudar o outro. “Eu não preciso ser engraçada para fazer uma visita, simplesmente o fato de eu estar ali doando o meu tempo, já faz a diferença. Todos são bem-vindos!”, comenta a voluntária Luana de Melo. E continua: “Temos um palhaço que é mudo, o Doutor Mudinho. Ele faz graça só com gestos. O importante é querer”.
Para Paula Heloísa Louza, 21 anos, outra integrante do grupo, participar das visitas traz a sensação de dever cumprido. “Quando a gente vê que conseguiu tirá-los um pouquinho daquele ambiente hospitalar, já é gratificante.” Devido à mudança de clima e às baixas temperaturas desta época, o Laços da Alegria expande o trabalho para as ruas da capital. Com outro projeto, os jovens arrecadarão cobertores e agasalhos para distribuir para moradores de rua na Rodoviária do Plano Piloto.
Para a atriz e apresentadora de TV Maria Paula Fidalgo, que participou do lançamento do Portal, a dedicação ao próximo é algo natural. “Minha vó sempre levava minha mãe para fazer algum trabalho voluntário quando ela era criança; depois, minha mãe começou a fazer isso comigo, e agora eu faço isso com meus filhos.” Atualmente, ela está engajada, ao lado da primeira-dama, Márcia Rollemberg, no desenvolvimento de um grupo para orientar candidatos ao trabalho voluntário. A ideia é que eles possam identificar habilidades ou áreas de interesse no voluntariado — e, assim, ajudar com prazer.
Quero ser um voluntário
» Acesse o site http://www.portaldovoluntariado.df.gov.br/ e preencha os dados necessários na ficha de inscrição;
» Quando o voluntário se cadastra, recebe automaticamente via e-mail projetos que se encaixam em seu perfil. Tem, então, 48 horas para aceitar ou recusar. Caso aceite, estará automaticamente cadastrado no projeto e deverá aguardar o contato do coordenador para mais informações. Há também a possibilidade de o voluntário pesquisar projetos que lhe interessam.
» O próprio voluntário indica os dias e os horários que pode prestar o serviço voluntário.
» É possível também cadastrar um projeto, desde que esse tenha um CNPJ.
» O candidato a voluntário também pode pesquisar no portal diretamente pelos projetos, por temas ou públicos que tenha interesse em ajudar. Os projetos também estão divididos por cidade.
Fonte: Correio
Braziliense – Foto: Carlos Vieira/CB/D.A.Press