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Folha de pagamento do #GDF inviabiliza a capital

Com uma folha de pagamento de aproximadamente R$ 10 bilhões, o GDF tem que se virar como pode para pôr em dia os salários de 136 mil servidores. Essa situação é agravada pela herança recebida de gestões passadas, que acertaram antecipadamente diversos reajustes salariais sem o devido lastro. Com o aumento da crise econômica que tem levado a maioria das unidades da Federação à falência, o futuro da atual administração Rollemberg é sombrio e incerto.

A situação econômica do DF tem feito com que o governo, desde o primeiro dia da posse, fique completamente absorvido com a questão da folha de pagamento inchada. Para piorar a situação, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que impõe limites legais aos gastos do governo, não tem sido devidamente obedecida, por causa do descontrole repetido nas contas públicas. A LRF manda que os governos só gastem até o limite de 45% da receita líquida corrente, o que no caso do GDF, excetua os chamados repasses constitucionais.

De acordo com dados do governo, entre setembro de 2015 e agosto deste ano, os gastos do GDF atingiram o percentual de 47,5% da receita, o que em valores significa quase R$ 500 milhões além do permitido. Com isso o governo local ficou proibido de contratar novos servidores e de dar reajustes salariais para o funcionalismo. Não seria surpresa se, na intimidade com a família e com os amigos de confiança, o próprio governador tenha confessado seu arrependimento em assumir o comando do Executivo local. Os dias no céu do Senado ficaram para trás.


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A frase que foi pronunciada
"Horário de verão significa, para quem trabalha cedo, dormir sem sono e acordar dormindo."
(Na Internet)

Por: Circe Cunha – Coluna “Visto, lido e ouvido” – Ari Cunha – Correio Braziliense – Foto/Ilustração: Blog - Google

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