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Padre Moacir quer devolver doação recebida por intermédio de Gim Argello

Em troca, o advogado do pároco, Wellington Medeiros, vai pedir que nem Moacir nem a Paróquia São Pedro sofram condenações judiciais

Acusado de ter recebido dinheiro fruto de corrupção, padre Moacir Anastácio está tentando negociar para não ser mais investigado na Operação Lava Jato. Segundo informações da TV Globo, o advogado do pároco, Wellington Medeiros, afirmou que pretende marcar uma audiência com o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela operação

O objetivo do encontro seria determinar os detalhes da devolução. Em troca, o advogado pede que não haja repercussões processuais ao padre e à paróquia que ele comanda, a São Pedro, em Taguatinga.

O padre Moacir Anastácio recebeu uma doação de R$ 350 mil da empreiteira OAS, em 2014, por intermédio do ex-senador Gim Argello (PTB-DF). A quantia foi utilizada na construção do Centro de Evangelização da Comunidade Renascidos em Pentecostes. O grandioso templo fica em Ceilândia.
De acordo com as investigações, o dinheiro recebido pela igreja era parte de propina paga pela empresa ao ex-senador, para que executivos não fossem convocados a depor na CPI da Petrobras, da qual Gim era vice-presidente. OMetrópoles tentou entrar em contato com o padre Moacir por telefone, mas não obteve sucesso.
Condenação
Na quinta-feira (13/10), o ex-senador Gim Argello foi condenado a 19 anos de prisão por 10 crimes, sendo seis relacionados a corrupção passiva, três a lavagem de dinheiro e um por obstrução de Justiça. É uma das penas mais altas resultantes da Operação Lava Jato. Gim está preso desde abril deste ano no Complexo Médico Penal, no Paraná, após a deflagração da 28ª etapa da Lava Jato. Ele deve permanecer no local para o cumprimento do restante da pena.

Fonte: Metrópoles 

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