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Semanas decisivas para Celina Leão

Semanas decisivas para Celina Leão
Já estão nas mãos do ministro Antônio Saldanha Palheiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), as informações sobre o processo de afastamento da deputada Celina Leão (PPS) da presidência da Câmara Legislativa. A defesa da parlamentar e representantes do Ministério Público do DF esperam uma decisão sobre o caso para os próximos dias. O ministro vai analisar o recurso de Celina contra a decisão que a retirou da Mesa Diretora. O julgamento do habeas corpus pode coincidir com a conclusão das investigações do MP relativas à Operação Drácon. O prazo de 90 dias para o encerramento dos trabalhos termina no próximo dia 20.
O fio do novelo
A vice-procuradora-geral de Justiça do DF, Selma Sauerbronn, responsável pela condução da Operação Drácon, garante que o prazo será cumprido. Em entrevista ao programa CB.Poder, ela explicou as dificuldades de enfrentar uma operação como a Drácon. “Uma investigação dessa complexidade é como um novelo. Você começa a puxar e várias coisas vêm junto”, revelou Sauerbronn, que não descarta desdobramentos da Drácon.

80 horas de conversas
O MP tem em mãos mais de 80 horas de conversas captadas pelos aparelhos de escutas ambientais instalados na Câmara Legislativa na primeira fase da Drácon, em agosto, além de dados telemáticos. “Um trabalho como esse sempre tem desdobramentos, senão a gente não consegue encerrar em busca de apurar responsabilidades”, conta Selma Sauerbronn. A greve dos policiais civis atrapalhou o andamento da investigação. Cabe ao Instituto de Criminalística analisar e fazer laudo sobre o material das escutas.

“Tão grave quanto a Caixa de Pandora”
A vice-procuradora-geral do DF afirma que as denúncias de cobrança de propina para a liberação de recursos de emendas, alvos da Operação Drácon, são “tão graves como as da Caixa de Pandora”. “Não gosto de fazer comparações, cada investigação tem as suas particularidades. Mas tudo que toca a corrupção é extremamente grave. Não importa se são R$ 200 milhões ou R$ 5 mil”, comentou Selma Sauerbronn. “É uma conduta extremamente grave para aquele que assume o compromisso de cuidar bem da coisa pública, da coisa do povo”,  comentou.




Fonte: Helena Mader – Coluna “Eixo Capital” – Fotos: Carlos Vieira/CB/D.A.Pres – Correio Braziliense 

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