Governador Rollemberg sanciona lei que cria o
empreendimento na manhã desta terça-feira (10). Parque terá capacidade para
abrigar 1,2 mil empresas. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília
"Governador sanciona lei que cria o empreendimento
na manhã desta terça-feira (10). Parque terá capacidade para abrigar 1,2 mil
empresas"
Com foco em inovação, tecnologia da informação,
biotecnologia e comunicação, foi criado oficialmente o Biotic — Parque
Tecnológico, com capacidade para abrigar cerca de 1,2 mil empresas. O
governador Rodrigo Rollemberg sancionou a lei de criação do empreendimento
nesta terça-feira (10), no Salão Nobre do Palácio do Buriti.
A expectativa é que sejam gerados mais de 25 mil empregos diretos com a
instalação do parque. O local será gerido por um fundo de investimento e
ocupará uma área de 1,2 milhão de metros quadrados, entre a Granja do Torto e o
Parque Nacional de Brasília. A Agência de Desenvolvimento do Distrito
Federal (Terracap) vai ceder o espaço, avaliado em cerca de R$ 1,4 bilhão.
Principal empreendimento do governo de Brasília na área de ciência,
tecnologia e inovação, o Biotic integra a lista de locais prioritários do
Executivo local para firmar parcerias com a iniciativa privada. A
expectativa é que investidores privados somem um aporte de R$ 1,6 bilhão.
25 mil - Estimativa de empregos diretos a
serem gerados no Parque Tecnológico
A área foi fixada por lei em 2002. Já funcionam no local os centros de
processamento de dados do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e uma
subestação da Companhia Energética de Brasília (CEB). Está em construção o
edifício de Governança do Biotic. A sede abrigará o Fundo de Amparo à
Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF).
A concepção do Biotic foi elaborada pela Terracap em parceria com a
Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e a Secretaria
Adjunta de Ciência, Tecnologia e Inovação, da Casa Civil. A parceria
com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), fechada por meio da
assinatura de um termo de cooperação, em outubro de 2016, ampliou o escopo do
empreendimento – antes chamado de Capital Digital.
O novo modelo do Parque Tecnológico agrega a biotecnologia ao projeto,
que era centrado apenas na tecnologia da informação e comunicação.
Agência Brasília