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Brasilienses defendem ações da #Agefis na Orla do Lago

                    Cerca de 80% dos entrevistados aprovam as operações da Agefis

A maioria dos brasilienses aprova a desobstrução da orla do Lago Paranoá, segundo pesquisa de avaliação do trabalho da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). O estudo mostra que 80% dos entrevistados consideram a ação boa ou ótima, e 85% a classificam como importante. Entretanto, 52% acreditam que a operação não resolveu o problema, e 8% são contrários à desocupação da área. O levantamento foi elaborado pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e ouviu 4.377 pessoas, entre 6 e 17 de março.

Além disso, segundo a pesquisa, 76% dos entrevistados defendem que a grilagem de terras no Distrito Federal gera prejuízo para a população. Esse dado, no entanto, tende a variar de acordo com a renda. Por exemplo, moradores com menor poder aquisitivo acreditam que o maior problema da capital federal são os hospitais superlotados, enquanto aqueles com maiores vencimentos reclamam da falta de água como maior consequência da grilagem.

Para o governador Rodrigo Rollemberg, os resultados mostram que o brasiliense está cada vez mais consciente dos problemas locais. “O que a gente percebe muito claramente com essa pesquisa é que a população quer viver dentro da legalidade, dentro da ordem. Ela também revela uma percepção sobre os prejuízos que a grilagem e a ocupação desordenada do solo trazem para a cidade”, disse Rollemberg.

Entretanto, as soluções para o problema divergem. Para 30% das pessoas ouvidas, ele pode ser resolvido por meio do combate às invasões, enquanto, para a população de baixa renda, o ideal é que mais programas de moradia sejam oferecidos aso habitantes do DF.

Justificativa
A diretora presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, disse que todos os esforços estão voltados para a desocupação. “Não existe justificativa para ocupação de área pública. Se for assim, qualquer terreno público que o governo não der conta de cuidar imediatamente pode ser invadido por alguém? Eu posso entrar em uma área que não é minha só porque o mato está crescendo?”, questiona.

Sobre o trabalho da Agefis, 51% dos entrevistados na pesquisa da Codeplan avaliam como bom ou ótimo, 34% se mostraram neutros e 15% não aprovam. Segundo o estudo, 60% dos brasilienses ouvidos acreditam que as operações de desocupação de terras públicas é feito tanto em regiões nobres quanto nas mais pobres. Além disso, 75% entendem que não há excessos por parte dos agentes de fiscalização.



(*) Deborah Fortuna - Especial para o Correio Braziliense - Foto Luis Nova/CB/D.A.Press

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