O edital do concurso para o projeto que revitalizará toda a orla do Lago
foi assinado pelo governador de Brasília Rodrigo Rollemberg, e pela equipe da
Secretaria de Gestão do Território e Habitação responsável pela elaboração do
certame. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília
As inscrições, gratuitas e on-line, começam na segunda-feira (18) e vão
até 23 de fevereiro. Lançamento foi feito, nesta sexta (15) pelo governador
Rodrigo Rollemberg. Valor do contrato é estimado em R$ 2,5 milhões
O governo de Brasília lançou, nesta sexta-feira (15), >>> o concurso do projeto para a orla
do Lago Paranoá. As inscrições
on-line gratuitas serão abertas na segunda-feira (18) e se estenderão até 23 de
fevereiro.
Os
concorrentes deverão elaborar projetos arquitetônicos, urbanísticos e
paisagísticos que indiquem usos, atividades e a configuração do espaço à margem
do reservatório. O valor do contrato está estimado em R$ 2,5 milhões.
O anúncio
do concurso foi feito nesta manhã pelo governador Rodrigo Rollemberg, no foyer
do Teatro Nacional Claudio Santoro. “Brasília devolve seu espaço mais
nobre, bonito e atrativo para o conjunto da população, isso é um salto
civilizatório”, declarou o governador.
O edital
foi assinado pelo governador e pela equipe da Secretaria de Gestão do
Território e Habitação responsável pela elaboração do certame. O
chefe do executivo agradeceu o envolvimento de todas os órgãos de governo no
processo. “Essa é uma conquista da população e um legado que deixaremos
para as próximas gerações”, enfatizou.
"Brasília devolve seu espaço mais nobre,
bonito e atrativo para o conjunto da população, isso é um salto
civilizatório" - - (Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília)
O chefe
da Casa Civil, Sérgio Sampaio, destacou que o projeto vencedor deve fomentar a
região como área de lazer democrática, de caráter ambiental. “O lago é um
importante manancial, que serve como água potável para o DF, por isso devemos
investir em uma proposta que tenha essa preocupação”, defendeu.
“Queremos
que o projeto traga qualidade urbanística, paisagística, ambiental e,
principalmente, social”, reforçou o secretário de Habitação, Thiago de Andrade.
Ele definiu o lançamento como um “resgate ao espírito de vanguarda pela
competência técnica inerente à construção de Brasília.”
O titular
da pasta explicou que as propostas deverão indicar os usos e as atividades ao
longo da orla. “Esperamos um projeto conceitual, integrador, que amarre os 109
quilômetros da orla em um só conceito, de alta qualidade técnica e vanguarda
artística”.
De acordo
com ele, as áreas que já foram readequadas, como os Parques Asa Delta e Península
Sul, no Lago Sul, devem ser respeitadas e integradas ao projeto
final do vencedor.
Os
participantes terão de apresentar uma concepção geral para a orla e para a
utilização do espelho d’água. Quem vencer, também vai desenvolver o projeto
básico para três áreas indicadas no edital — duas no Lago Sul e uma no Lago
Norte.
A
primeira área, no Lago Sul, vai do Trecho 1 do Setor de Clube Esportivo Sul até
a Quadra 10 do Setor de Habitações Individuais.
O edital
aponta que a região tem potencial para bosques, parques urbanos, trilhas,
praia, píer, marinas e atividades de comércio e serviço de apoio para os
visitantes, além de infraestrutura de permanência, como banheiros e áreas de
lazer.
No Lago Sul, o potencial de usos inclui parques
urbanos, bosques, trilhas, praia, píer, marinas, comércio e serviços de apoio a
visitantes
Outra
área, também na parte Sul, abrange as Quadras 20 a 22 do Setor de Habitações
Individuais. Os estudos da pasta para esse espaço indicam aproveitamento para
praia, píer, terminal atracadouro e trilhas.
O
diferencial, ainda de acordo com a secretaria, é que o local conta com lotes
institucionais, que devem ser reservados para a construção de equipamentos
públicos. Isto exigirá criatividade dos concorrentes porque os espaços são
adequados para atividades de educação ambiental e cultura.
A
terceira área refere-se ao Parque das Garças no Lago Norte. A previsão inicial
era a de criar lá um Ponto de Atração Norte, com equipamentos culturais, artísticos
e esportivos.
O
contrato será arcado com recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano do
Distrito Federal (Fundurb). Parte da remuneração, estimada em R$ 2,5 milhões,
será paga no momento da assinatura com o vencedor do concurso.
O
restante será quitado em parcelas à medida que forem entregues o projeto
consolidado, os projetos das três áreas e os cadernos de especificação.
Prazos e julgamento do concurso
O
resultado do concurso será divulgado em 21 de abril, no aniversário de
Brasília. A comissão, formada por profissionais com alto grau de conhecimento
nas áreas exigidas pelo certame, fará o julgamento das propostas de 17 a 20 de
abril.
Os cinco
melhores trabalhos serão escolhidos e classificados por ordem de mérito. Esses
passarão pela fase de habilitação. Entre as habilitadas, sairá vencedora a
equipe mais bem colocada.
Brasilienses opinaram sobre uso
do Lago Paranoá
As
sugestões dos brasilienses, por meio de enquete e consulta pública do Plano
Orla Livre, foram consideradas na elaboração do concurso.
De acordo
com a Secretaria de Gestão do Território e Habitação, a modalidade de concurso
público foi adotada por ser a mais democrática, de grande acesso e publicidade,
além de permitir à população conhecer de antemão o que o governo está
comprando.
A pasta
quer atrair para o certame equipes multidisciplinares que atuam com a
elaboração de projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos.
O
concurso é um desdobramento do Plano Orla Livre, que
tem o objetivo de tornar o Lago Paranoá um ponto de encontro mais acessível,
organizado e com diversas opções de lazer, além de pensar em oportunidades de
negócios pontuais que fomentem a economia.
A
proposta reúne uma série de ações para revitalizar 38 quilômetros de margem do
espelho d’água e também busca soluções de mobilidade para quem quiser chegar à
região.
Governador
comenta rejeição da CLDF à proposta do Executivo
Na
coletiva de imprensa desta sexta-feira (15), Rollemberg também comentou a
rejeição, pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, à proposta do governo de
Brasília de remanejar recursos da ordem de R$ 1,2 bilhão do Orçamento de 2018.
De acordo
com o chefe do Executivo, a aplicação dos recursos será fundamental para
investimento em saúde, educação e obras e para a contratação de servidores.
“Não poderemos fazer isso se a Câmara não retomar a votação da proposta
original, tão importante para nossa cidade”, defendeu.
Galeria
de Foto: - ( https://goo.gl/ZjHG2y )
Agência Brasilia
Se seguirem o padrão do Pontão do Lago Sul, será uma maravilha. Agora, se resolverem ocupar o espaço somente com ciclovias, será uma lástima!
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