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BRASÍLIA: "AS PESQUISAS E AS ELEIÇÕES 2014 NO DF"


(*) Ricardo Penna

Todo mundo sabe que pesquisa eleitoral é uma fotografia do momento. Fotografia como todo mundo sabe muda com a luz e os personagens que transitam em frente à lente. Todo mundo sabe, mas ninguém leva em consideração na hora de divulgar.

As pesquisas já começam a pulular no Distrito Federal. Segundo uma delas Roriz lideraria as intenções de voto para governador com 34% e Arruda com 24%. Esta semana outra pesquisa realizada pelo IBOPE, segundo Lauro Jardim da Veja, mostra o governo Agnelo com 75% de desaprovação. Ainda segundo IBOPE, 74% dos evangélicos e 70% dos católicos não votariam em Arruda de jeito nenhum para governador do DF.

Os números dessas pesquisas são contraditórios e não fazem sentido nenhum. Servem, na realidade, para a repercussão na imprensa contra esse ou aquele candidato. Se o Governador Agnelo tem 75% de reprovação significaria que teria um teto máximo de 25% de intenção de voto?  Improvável para um governador no exercício do cargo com uma presidente do mesmo partido.

Arruda e Roriz somam 58% dos votos? Improvável, com 10% votos nulos e brancos, restariam apenas 32% para os demais candidatos e indicaria que ambos iriam disputar o segundo turno. Ora, se 74% dos evangélicos e 70% dos católicos não votariam em Arruda de jeito nenhum ele teria um potencial menor do que 10% para disputar as próximas eleições.

A utilização de pesquisas para mostrar viabilidade ou inviabilidade de candidatos e um fato comum. Daqui para frente vai piorar. No foco estarão Agnelo, Roriz e Arruda. Na moita, aguardando seu momento estarão, Rodrigo Rollemberg, Reguffe e Toninho do Psol.

(*) Ricardo Penna é Arquiteto, PhD Planejamento Regional

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