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ELEIÇÕES 2014: "RORIZ E ARRUDA NAS MÃOS DA JUSTIÇA"

O mês de outubro se avizinha e com ele, inúmeras definições na política do Distrito Federal. Mais precisamente, no dia 5, data definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “para todos os partidos que desejarem participar das eleições em 2014”. Também é válido para os pretendentes a uma vaga no Exe­cu­tivo e no Legislativo. Portan­to, neste mês de agosto, as conversas fervilham e as especulações mais ainda.
 
Disparados na dianteira dos boatos, os dois grupos liderados pelos ex-governadores José Roberto Arruda e Joaquim Roriz (ambos sem partidos), fomentam o imaginário dos juristas, políticos e formadores de opinião, principalmente blogueiros e colunistas. Todos especulam se os dois teriam alguma chance, não só com a Justiça, mas sobretudo com os eleitores. Estas informações cruzadas de que podem ser candidatos ao governo do DF ou que não podem por isso e aquilo, só ajuda o lado do petista Agnelo Queiroz. No entanto, uma pergunta paira sobre as cabeças menos afoitas: quem tem medo de Joaquim Roriz e Arruda? A resposta é a mais óbvia: quem está no poder.

Se estes dois senhores se juntarem, deixando a vaidade de lado e seguir a recomendação do papa Francisco — “O futuro exige hoje a tarefa de reabilitar a política, que é uma das formas mais altas da caridade. (...) Que a ninguém falte o necessário e se assegure a todos dignidade, fraternidade e solidariedade” —, pode surgir uma chance para reconquistar o Palácio do Buriti. Não com um deles, mas com alguém dentro do grupo ou mesmo fora do círculo de fogo alimentado por eles. Este personagem tem que ter um discurso voltado para solução dos graves problemas que aflingem o Distrito Federal. Tanto Arruda quanto Roriz têm estas credenciais, mas estão numa espécie de limbo político: bem com a intenção de votos, mas sob o pêndulo da Justiça e a possível reação das ruas.

Pelas avaliações sensatas, Roriz quer negociar seu apoio para reeleger sua filha Jaqueline à Câmara Federal e a caçula, Liliane Roriz, como vice numa chapa forte. Nin­guém acredita que ele, após várias in­tervenções cirúrgicas e com a saúde ins­pirando cuidados, tenha condições para enfrentar uma campanha des­gastante e polêmica. Até uma pes­soa com melhor preparo físico sentiria o baque. O outro grande pro­blema que ele e Arruda teriam que encarar, sem dúvida, é a chamada tropa de choque da esquerda. Nin­guém acredita que, ao subir num pa­lanque ou mesmo na TV, essa tur­ma vai deixá-los sem provocações

(Wilson Silvestre- Jornal Opção)

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