Em almoço, procurador-geral evita temas como a
burocracia na cidade, e fala sobre diálogo com a sociedade
Em meio à discussão sobre a
constitucionalidade do projeto do GDF de desvincular a emissão de dois
importantes documentos, o habite-se e o alvará, o procurador-geral de Justiça
do DF, Leonardo Bessa, participou de almoço do Grupo de Líderes Empresariais (Lide),
ontem, mas evitou falar sobre a burocracia em Brasília. Especialista em direito
do consumidor, área em que atuou por 20 anos, ele preferiu tratar do tema sem
entrar em controvérsias.
Bessa afirmou que o trabalho à frente
do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) é pautado pelo diálogo com
todos os setores da sociedade. “Eu prometi que uma das primeiras ações que
faria quando assumisse seria ir à Câmara Legislativa conversar sobre as ações
diretas de inconstitucionalidade (Adin). Mostrei as estatísticas de todas as
Adins nos últimos anos. Por que vou esperar a lei existir para, no dia
seguinte, declará-la inconstitucional, se tenho todo um histórico dessas ações
que pode ajudar? Todos somos Estado. O povo espera que conversemos, claro que
cada um respeitando sua independência”, argumentou.
O presidente do Grupo de Líderes
Empresariais (Lide), Paulo Octavio, destacou a atuação de Bessa como promotor.
“No início do ano, ele entrou com ação contra os reajustes a 32 categorias. Foi
muito criticado, mas agora mostra que tem a visão correta de Estado. Ele também
tem criticado a burocracia que amarra a cidade, como fez em entrevista ao
Correio”, disse.
Fonte: Correio Braziliense –
Foto/Ilustração: Blog-Google