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Juventude na Casa Cor Brasília.

Moema Leão, 69 anos, é uma das organizadoras da Casa Cor Brasília. Dedicada ao trabalho que desenvolve, a goiana procura estar sempre atenta às novidades no universo da decoração. “As pessoas visitam a mostra querendo ser surpreendidas. Ocorre que, hoje em dia, surpreender é muito difícil pela grande disponibilidade de informação”, acredita. Disposta a se reinventar a cada dia, Moema prefere não pensar no futuro. Para ela, o importante é viver com intensidade, sem deixar nada para depois. “Vivo hoje como se fosse o último dia. Quero viver o agora”, afirma.

Com o tema Brasilidade, a Casa Cor Brasília 2015 chega a mais uma edição e tem atraído muitos brasilienses. São 46 ambientes divididos em três andares e a expectativa é agradar a todos os gostos, com ênfase no público jovem. “É um formato que deu muito certo. Valorizamos arquitetos consagrados e demos espaço para novos talentos”, descreve Moema. Até 10 de novembro, as organizadoras esperam atrair pessoas com diferentes objetivos e visões de mundo. “Os jovens nos interessam muito. São muito curiosos e estão iniciando a vida, buscando móveis e utensílios de qualidade. Querem conhecer todas as novidades”, opina.


Como é a rotina de trabalho? 
Eu tenho muita disponibilidade para trabalhar. Gosto de novidades e de saber o que está acontecendo no dia a dia. O trabalho é fundamental, pois me faz sentir viva. Para mim, não tem dia nem hora. Fazer a Casa Cor é um grande desafio e me dá muito prazer.

Como você equilibra a vida profissional e a pessoal? 
Para mim, é muito tranquilo. Eu dou muita importância às questões profissionais; por isso, fica fácil administrar as outras coisas. Eu adoro trabalhar, ajudar e ver que as pessoas precisam de mim.

Quais são os seus hobbies? 
Gosto muito de fazer coisas manuais, como crochê e tricô. Também gosto de passar um tempo sem fazer nada, quieta no meu canto. Fora isso, adoro ler e assistir à televisão.

Quais são os seus afazeres no dia a dia do trabalho? 
Costumo lidar com as relações públicas da Casa Cor. Ajudo a organizar festas, desfiles e eventos que ocorrem aqui.

Qual é o seu perfil de gestora? 
Conciliadora. Na Casa Cor, as coisas surgem a toda hora e precisam ser resolvidas o quanto antes. Procuro sempre estar ligada no que acontece para solucionar qualquer problema. É muita gente envolvida, e todas as pessoas são muito importantes. Não dá para impor ou ser taxativa. Tento ser negociadora, procuro conversar e explicar as coisas da melhor forma possível.

Qual foi a qualidade que mais a ajudou na vida profissional? 
É a capacidade de conviver com pessoas diferentes, sempre respeitando o espaço de cada um. Acredito que isso nos dá sabedoria, pois cada um tem um jeito de fazer as coisas. Respeitar te dá um crescimento muito grande.

Há segredo para o sucesso profissional?
Para obter sucesso, você precisa gostar muito daquilo que faz. É importante defender o que você acredita e seguir em frente, independentemente das dificuldades. Nesse sentido, a perseverança é um fator indispensável.

E as maiores conquistas da carreira e os projetos futuros?
Já tive várias conquistas. Uma delas foi um grande prêmio que ganhei de melhor projeto da América Latina, por conta de um trabalho que fiz com as detentas do Gama. Estou muito focada no trabalho com a Casa Cor e pretendo continuar buscando o que há de novidade para podermos implantar na mostra.


Fonte: Correio Braziliense – Foto: Ana Rayssa Esp.CB/D.A.Press 

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