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"CINEMA » O renascimento do Cine Brasília - (Bons tempos estão de volta)

        Com reformulação dos filmes exibidos, Cine Brasília ganha mais admiradores
Com público bastante superior, o templo de cinema local oferta mais títulos apresentados simultaneamente.
Novos ares e perspectivas positivas vêm invadindo a programação do Cine Brasília (EQS 106/107) que tem absorvido público 10 vezes superior ao costumeiro. O revigorar se deu diante do convencimento junto a distribuidoras, na busca de filmes diferenciados e bem recentes, pela particularidade de o cinema estar alheio ao circuito de shoppings e pela excelência das projeções, em razão da qualidade dos equipamentos. Empresas consagradas como Pandora, Esfera e Vitrine, desde o ano passado, ofereceram exclusividade para fitas relevantes como Winter sleep, O Amor é estranho e o nacional Permanência.
“O perfil não pode ser mais exclusivamente o de um cinema aos moldes de cineclube. Queremos o Cine Brasília como uma sala de formação, lançadora de filmes de qualidade”, observa o programador do local sempre associado ao Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Sérgio Moriconi.

No cenário de inovação, ele cita as futuras projeções de filmes como o colombiano O abraço da serpente e Cinco graças, concorrentes ao Oscar; o húngaro White god (exibido em Cannes) e o nacional Campo grande (de Sandra Kogut), uma das atrações do destacado festival canadense de Toronto. Antes do esperado Festival de Cinema Europeu (com entrada franca, em maio), mostras de anime japonês ou de fitas inéditas da República Dominicana consolidam parcerias com as embaixadas como a polonesa (que tem mostra confirmada em junho) e a americana, por meio do festival de documentários previsto para este semestre.

“O perfil não pode ser mais exclusivamente o de um cinema aos moldes de cineclube. Queremos o Cine Brasília como uma sala de formação, lançadora de filmes de qualidade”, observa o programador do local sempre associado ao Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Sérgio Moriconi. No cenário de inovação, ele cita as futuras projeções de filmes como o colombiano O abraço da serpente e Cinco graças, concorrentes ao Oscar; o húngaro White god (exibido em Cannes) e o nacional Campo grande (de Sandra Kogut), uma das atrações do destacado festival canadense de Toronto.
Antes do esperado Festival de Cinema Europeu (com entrada franca, em maio), mostras de anime japonês ou de fitas inéditas da República Dominicana consolidam parcerias com as embaixadas como a polonesa (que tem mostra confirmada em junho) e a americana, por meio do festival de documentários previsto para este semestre.

Exemplo do atual êxito de bilheteria esteve na performance da animação nacional O menino e o mundo, concorrente ao Oscar. “A média de bilheteria foi de 250 ingressos vendidos por sessões diárias, durante três semanas. O público totalizava, em média, 450 espectadores, pelo fato de crianças menores de 5 anos não pagarem ingresso. Outro exemplo expressivo foi Boi neon, cuja carreira totalizou, em três semanas, cerca de 2 mil espectadores. Houve média superior a outras salas de shopping que exibiam a fita”, comenta Moriconi.

Fator que renova o crédito do Cine Brasília é a paulatina percepção dos espectadores que se trata de um cinema que se impõe como “sala lançadora”, e não estanque, destinada a mostras especiais. Foi descartado o ranço do conceito de uma sala repetidora, e tardia, de longas já lançados anteriormente. Distribuidoras antenadas e dotadas de catálogos de filmes excelentes, como a Imovision, alinharam o Cine Brasília na concorrência. Nas negociações, não há aluguel de filmes – parâmetro é o corriqueiro: há partilha igualitária da renda de bilheteria – metade para o distribuidor e metade para a Secretaria de Cultura do DF.

“Nós tomamos a decisão de contar em nossa grade de atrações semanais com média de três filmes, simultaneamente, para exibição. Isso aumenta o leque de opções, um fator bem elogiado pelo público. Nas novas medidas, resgatamos o público das crianças, na intenção de proporcionar matinês infantis, aos sábados e domingos”, observa o programador. 
A perspectiva de programação distinta e os novos ares, com os equipamentos novos do Cine Brasília — adquiridos no fim de 2014, na gestão do Secretário Hamilton Pereira – cutucam uma onda nostálgica do programador. “Sempre tive uma relação afetiva muito grande com o Cine Brasília, desde os anos 1960, quando comecei a frequentá-lo, ainda criança, pontua Moriconi. Aberto a parcerias e a ações de instituições culturais, como o CCBB e as embaixadas, o Cine Brasília segue ofertando bons enredos.


Fonte: Ricardo Daehn  - Foto: Zuleika de Souza/CB/D.A.Press - Correio Braziliense - (Foto interna do Cinema - Portal "Com Pauta." - Google)

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