Mutirão
conta com órgãos do GDF e militares do Corpo de Bombeiros, Exército, Marinha,
Aeronáutica e Defesa Civil
Desde o início dos trabalhos da
força-tarefa de combate ao Aedes aegypti, em 14 de dezembro do ano passado,
602.506 imóveis já foram visitados. Destes, 538.196 puderam ser inspecionados.
Nos demais, não tinha quem recebesse a equipe ou houve recusa por parte do
morador.
As inspeções contaram
com agentes de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde, militares do Corpo
de Bombeiros, do Exército, da Marinha, Aeronáutica e Defesa Civil. A
força-tarefa conta também com a parceria do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e
da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) que, juntos, já
recolheram 30 mil toneladas de lixo e entulho em todo o DF.
Fazem parte ainda da
força a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), as administrações
regionais, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a Casa Civil, Emater,
Secretaria de Agricultura, Secretaria de Educação e Cruz Vermelha.
Semanalmente, este
grupo se reúne para discutir as estratégias de combate ao Aedes aegypti,
avaliando a situação epidêmica de todas as cidades. "Estamos com ações em
todo o DF, mas priorizando as cidades com mais casos. Nosso trabalho não
envolve apenas a eliminação dos possíveis focos do mosquito e das larvas
encontradas, mas, principalmente, a conscientização da população. É necessário
que todos façam a sua parte", destaca o chefe da Assessoria de Mobilização
Institucional e Social para Prevenção de Endemias, Ailton Domício.
DADOS – Até o último
sábado (13), o DF registrou 1.912 casos de dengue confirmados em moradores do
DF em 2016. Foram notificados, ainda, 249 casos confirmados da doença em
moradores de outros estados que realizaram o diagnóstico no DF.
As regiões administrativas de Brazlândia, São Sebastião, Ceilândia e Planaltina são as que apresentam maior número de casos, respondendo por 1.049 notificações, um percentual de 55% dos casos ocorridos.
DENÚNCIAS – Quem quiser
denunciar possíveis focos do mosquito pode fazer o contato com a Ouvidoria da
Saúde, através do telefone 160, ou ligar diretamente no Núcleo de Vigilância
Ambiental da cidade. Veja aqui a lista completa dos telefones.