Período de 2 a 11 de fevereiro registrou o menor índice da doença em
comparação ao início deste ano
A Secretaria de Saúde registrou 1.587
casos de dengue em moradores de Brasília do início do ano a 11 de fevereiro.
Apesar do aumento do número absoluto de casos em relação ao ano passado, houve
diminuição na quantidade registrada em fevereiro em comparação às quatro
semanas anteriores, com 191 confirmações neste mês. Em janeiro, houve 297, 322,
376 e 401 casos confirmados por semana. Os dados constam no Informativo Epidemiológico nº 5,
divulgado nesta sexta-feira (12).
Os casos de dengue apresentaram queda em relação ao mesmo período do ano
passado na Asa Norte, na Asa Sul, no Guará, no Lago Norte, no Lago Sul e no
Sudoeste. O índice permaneceu estável no Setor de Indústria e Abastecimento
(SIA).
Assim como nos boletins anteriores, Brazlândia é a região administrativa
com o maior número de confirmações — 420 desde o início do ano. Em seguida,
aparecem São Sebastião (176), Planaltina (145) e Ceilândia (133).
O balanço também apresentou o primeiro caso do vírus do tipo 3 da
dengue. Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho, o
resultado indica que os quatro tipos do vírus estão em circulação no Distrito
Federal.
Em relação às ocorrências graves, há confirmação de uma morte. A
secretaria investiga outras três (duas em residentes do DF), suspeitas de
dengue grave.
Zika
e chikungunya
O balanço
ainda traz o número de casos de zika e de chikungunya registrados até 11 de
fevereiro. O zika vírus foi confirmado em seis pessoas (quatro moradores do
Distrito Federal e dois de Goiás). A febre chikungunya continua estável em
relação ao último boletim epidemiológico (nº 4), com a confirmação de casos em
cinco residentes em Brasília.
Ações
Para
fazer testes rápidos e prestar atendimento inicial, foi instalada uma unidade
de atenção à dengue em Brazlândia, na quinta-feira (11). No primeiro dia, houve
111 atendimentos, 102 testes rápidos e 55 casos confirmados. Até as 11
horas desta sexta-feira, foram feitos 85 testes rápidos. Existem seis médicos e
quatro enfermeiros em atendimento e a quantidade inicial de leitos foi ampliada
de 10 para 15.
Além do suporte em Brazlândia, será
feita neste sábado (13) uma ação para conscientizar a população sobre o perigo
da proliferação do Aedes aegypti. De
acordo com o Ministério da Defesa, 18 mil militares das Forças Armadas vão
atuar com a divulgação de material explicativo nas regiões administrativas. O
governo de Brasília também vai contar com 1,1 mil bombeiros e 500 agentes da
vigilância ambiental na operação.
Por: Jade Abreu,
da Agência Brasília - Foto:
Dênio Simões/Agência Brasília-11.2.2016