Compra, realizada em outubro, não está relacionadas à pesquisa da
Fiocruz
A Secretaria de Saúde começou a
receber, nesta terça-feira (23), parte dos inseticidas comprados em outubro do
ano passado, por meio de pregão. A aquisição foi feita de forma antecipada,
para evitar o desabastecimento e a descontinuidade do combate ao mosquito Aedes
aegypti. Ao todo, foram investidos R$ 1,9 milhão.
“Fizemos uma ação preventiva e
visionária, para não passarmos o sufoco que muitos municípios estão passando
hoje. Decidimos não correr o risco de não ter como socorrer a população em um
momento epidemiológico”, destacou o diretor de Vigilância Ambiental, Divino
Valero Martins.
Com o aumento dos casos de dengue e o
aparecimento de Zika e Chicungunya, as máquinas UBV passaram a trabalhar em
dois turnos e, por isso, o consumo de inseticidas aumentou. “O estoque do
produto fornecido pelo Ministério da Saúde terminou no início deste mês”,
frisou Divino.
AQUISIÇÕES – Foram adquiridos
40 litros de larvicida biológico, 375 mil cápsulas de larvicida biológico
sólido, 3 mil litros de inseticida formulação 20% (para áreas externas) e 400
litros de formulação 9,8% (para área interna, em casos específicos).
“O conjunto de aquisições feitas pelo
governo vai nos pacificar para este processo epidemiológico. Muito
provavelmente teremos de abrir novo processo de compra, mas regular e não mais
emergencial”, esclarece o diretor de Vigilância Ambiental.
Segundo Divino Martins, os produtos
comprados pela Secretaria de Saúde são o que há de melhor no mercado.
“Municípios de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais já compraram dele e o
próprio Ministério da Saúde pretende comprar, mas o fornecedor não está tendo
para entregar”, aponta.