test banner

Com muita vontade de aplaudir: "Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves" (Reaberto, e está em plena atividade)

No domingo (6/03/2016), voltamos a comentar aqui, sobre o quanto Brasília está cheia de logradouros abandonados, se deteriorando, um prejuízo sem medida não só para os cofres públicos, como também para a comunidade, tão carente de cultura, de teatros, de museus.

Para esses lugares, já há algum tempo, criamos a expressão ponto morto, justamente por estarem inativos, sem o cumprimento de suas verdadeiras finalidades.

Citamos, entre eles, o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, pois ficou fechado cinco anos para reforma.

Isso foi a conta certa para que sua diretora, Jussara Almeida, sentida, ligasse afirmando que o Panteão “não é mais um ponto morto de Brasília”. Ficamos felizes com o protesto da “agitadora cultural” daquele espaço pois, caso contrário, não saberíamos e não poderíamos levar aos leitores a notícia de que estamos enganados e que, ao contrário do que pensávamos. Soubemos que o Panteão “está mais ativo do que nunca.”

Foram elencadas, então, as atividades de 2015, com exposições, mesa redonda sobre museus e sustentabilidade, lançamentos de livros, além de enumerar as próximas atividades para este ano, inclusive um projeto que deverá acontecer sempre nas últimas quartas-feiras de cada mês, o Poesia na Praça. 
       Livro de Aço dos Heróis Nacionais está exposto em ponto estratégico do espaço
       Exposição permanente sobre Tancredo Neves é um dos destaques no Panteão
                     Os vitrais dão toque especial à luminosidade interna do local
Inaugurado em 7 de setembro de 1986, foi patrocinado pela Fundação Bradesco e doado ao governo brasileiro durante a gestão do então presidente José Sarney. Projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, de arrojada arquitetura, o Panteão da Pátria é um espaço que integra o Centro Cultural Três Poderes. Foi criado para homenagear os heróis nacionais, em exposição permanente, ou seja, aqueles brasileiros que possuíram ideais de liberdade e democracia. Em suas dependências, o Panteão consagra também a memória de Tiradentes, que além de ser um dos heróis nacionais é o patrono cívico da nação brasileira.

Lá encontramos o Mural da Liberdade, de Athos Bulcão; o Painel da Inconfidência Mineira, de João Câmara; o Vitral, de Marianne Peretti; e o Livro de Aço dos Heróis Nacionais. Fica aberto de terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 9h às 18h.

Mediante a informação preciosa de que aquele espaço foi reaberto e está em plena atividade, com toda a programação acima citada, deixamos aqui a nossa satisfação em divulgar tão auspiciosa novidade. Por uma questão de justiça e, principalmente, pela vontade que temos de dar boas notícias e de aplaudir tudo aquilo que merece ser aplaudido, aqui estamos, desfazendo o título de ponto morto para aquele que é, para Brasília e para os turistas, um dos lugares mais pitorescos e arrojados, nascido da prancheta de Oscar Niemeyer.

Quem sabe num curto espaço de tempo vamos continuar a desfazer conceitos e aplaudir feitos, como é o caso do Teatro Nacional Claudio Santoro?

A cultura de Brasília precisa tanto dele...




Por: Jane Godoy – Fotos: Paulo de Araújo/CB/D.A.Press – Monique Renne-Esp/CB/D.A.Press – Carlos Moura/CB/D.A.Press –Breno Fortes/CB/D.A.Press – Correio Braziliense

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem