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Minha Casa Minha Vida é alvo de milícias e do crime organizado

Nos últimos tempos, o programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, tem sido alvo frequente de invasões por parte de grupos identificados ora com milícias policiais, ora com o crime organizado. Em ambos os casos, esses grupos miram famílias indefesas, que ficam sob a mira dos criminosos. A intenção das facções é, para a polícia, marcar novos territórios nessas comunidades, integrando quem se alia e se submete e expulsando os contrários ou indiferentes.

É preciso notar que o fenômeno vem ocorrendo desde que foram entregues as primeiras unidades do programa e, até hoje, não houve investida efetiva dos órgãos de segurança para livrar as comunidades do flagelo e das ameaças. Sem terem a quem recorrer, as famílias desalojadas e ameaçadas de morte preferem sair o quanto antes. Quem resiste é morto. Os casos têm se multiplicado com rapidez preocupante. A situação beira o surreal, com muitas localidades completamente dominadas pelos criminosos.

O novo filão de lucros dos marginais em cima de famílias de baixa renda cresce na medida em que as autoridades vão abandonando esses locais à própria sorte. Os bandidos cobram pedágios variados dos moradores, com valores muitas vezes superiores à mensalidade paga pela propriedade. No Entorno do Distrito Federal, seis famílias, expulsas por milícias na cidade do Rio de Janeiro, estão sendo assentadas provisoriamente pelo padre polonês Pedro Stepien.

Pela ousadia de peitar os criminosos, o religioso vem sendo ameaçado de morte. Stepien faz o trabalhode modo solitário e não conta com o apoio das autoridades. Moradores do mais novo conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida no Paranoá também relatam casos de marginais que vêm assustando as famílias, expulsando e ameaçando pessoas que resistem. Para um programa que é vitrine do governo, a ação livre dos marginais não tem explicação e não pode ser tolerada, sob pena de pôr a perder o projeto financiado com o dinheiro da população.

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A frase que foi pronunciada
“Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo. A jararaca está viva. Como sempre esteve.”
(Declaração de Lula durante a Operação Aletheia)

Pioneiro
Bela e justa a homenagem ao ministro do STF Marco Aurélio Mello, que recebeu o Diploma Bertha Lutz por ter sido importante defensor da participação da mulher na política. Ele foi o primeiro homem a receber a comenda. O Conselho do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz é presidido pela senadora Simone Tebet (PMDB-MS) e composto por 15 senadores.



Por: Circe Cunha – Coluna “Visto, lido e ouvido” – Ari Cunha – Correio Braziliense – Fotos/Ilustração: Blog – Google 

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