Direita mergulhada em indefinições
A coalizão de centro-direita, que conta com partidos como PR, PMDB, PSDB, DEM e PTB, começou imponente. Capitaneada por nomes de peso da política local, a frente dava sinais de que causaria dores de cabeça ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Mas, passados alguns meses, ficou evidente que a briga de egos pode atrapalhar a união. O grupo tem enfrentado diversos problemas. Entre eles, as discordâncias internas dos partidos, a dependência da definição das costuras nacionais — que acabam por respingar nas parcerias locais — e a interferência de caciques em nome dos próprios interesses. O deputado federal Izalci Lucas (PSDB) não consegue dar fôlego à pré-candidatura, porque o alto escalão tucano ainda analisa as possibilidades de alianças pela presidência da República e, no fim das contas, pode acabar de mãos dadas com o PSB, do chefe do Buriti. O PR lançou o nome de Jofran Frejat ao Executivo local, mas, dizem interlocutores, esse não é o desejo do ex-governador José Roberto Arruda. O ex-secretário de Saúde tenta afastar os rumores. “Está tudo em paz entre nós dois. O partido não está dividido”, garante. No PMDB, ficou uma incógnita sobre as candidaturas após a absolvição de Tadeu Filippelli no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que lhe garante condições de entrar na disputa — Ibaneis Rocha parece ter perdido espaço. São muitas as pendências que, se não passarem por ajustes, aniquilarão, outra vez, as chances da direita de chegar ao Buriti.
Harmonia?
Frejat garante que mantém um bom relacionamento com Arruda. O ex-secretário de Saúde o visitou na sexta-feira para discutir o cenário político local e desejar sorte no julgamento da 3ª Turma Criminal sobre o recurso que pede a revisão da condenação do ex-governador, acusado de falsificar recibos de compras para justificar doações ilegais.
A coalizão de centro-direita, que conta com partidos como PR, PMDB, PSDB, DEM e PTB, começou imponente. Capitaneada por nomes de peso da política local, a frente dava sinais de que causaria dores de cabeça ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Mas, passados alguns meses, ficou evidente que a briga de egos pode atrapalhar a união. O grupo tem enfrentado diversos problemas. Entre eles, as discordâncias internas dos partidos, a dependência da definição das costuras nacionais — que acabam por respingar nas parcerias locais — e a interferência de caciques em nome dos próprios interesses. O deputado federal Izalci Lucas (PSDB) não consegue dar fôlego à pré-candidatura, porque o alto escalão tucano ainda analisa as possibilidades de alianças pela presidência da República e, no fim das contas, pode acabar de mãos dadas com o PSB, do chefe do Buriti. O PR lançou o nome de Jofran Frejat ao Executivo local, mas, dizem interlocutores, esse não é o desejo do ex-governador José Roberto Arruda. O ex-secretário de Saúde tenta afastar os rumores. “Está tudo em paz entre nós dois. O partido não está dividido”, garante. No PMDB, ficou uma incógnita sobre as candidaturas após a absolvição de Tadeu Filippelli no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que lhe garante condições de entrar na disputa — Ibaneis Rocha parece ter perdido espaço. São muitas as pendências que, se não passarem por ajustes, aniquilarão, outra vez, as chances da direita de chegar ao Buriti.
Harmonia?
Frejat garante que mantém um bom relacionamento com Arruda. O ex-secretário de Saúde o visitou na sexta-feira para discutir o cenário político local e desejar sorte no julgamento da 3ª Turma Criminal sobre o recurso que pede a revisão da condenação do ex-governador, acusado de falsificar recibos de compras para justificar doações ilegais.
Só
depois do carnaval
Os
integrantes da coalizão devem começar a acertar os ponteiros depois do
carnaval. Isso porque Alírio, Ibaneis e Filippelli estão em viagem. No meio
tempo, Frejat, Izalci e Fraga têm aquecido as conversas nos\bastidores
O futuro petista
Após o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT-DF encontrou
tempo para se concentrar na composição da chapa majoritária. Na quarta-feira, a
Executiva Regional se reúne para tratar das possíveis alianças e apontar nomes
com densidade eleitoral para entrar na disputa pelo Palácio do Buriti. No
sábado, o debate se estende ao Diretório. A situação é delicada. Com o
afastamento de PDT e PCdoB, a sigla encontrará dificuldades para formar
coligações. Alguns, inclusive, preveem uma chapa puro-sangue. Quanto à
definição daquele que deve concorrer ao Executivo local, correligionários
cravam: “É hora de caciques colocarem os interesses partidários acima dos
pessoais”.
Em busca da redução da pena
O ex-senador Luiz Estevão continua a buscar soluções para sair mais rápido da
cadeia. A 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios
(TJDFT) vai analisar um Agravo de Execução Penal interposto pela defesa que
pede a redução da pena de 31 anos pelas fraudes nas obras do Tribunal Regional
do Trabalho (TRT) de São Paulo, na década de 1990 — na prática, a punição ficou
em 26 anos por conta da prescrição dos crimes de formação de quadrilha e uso de
documento falso. O recurso chegou às mãos dos desembargadores após a juiza da
Vara de Execuções Penais, Leila Cury, indeferir a requisição, por acreditar que
não é sua competência reformar a sentença, confirmada pelo Tribunal Regional
Federal (TRF) da 3ª Região e, depois, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Saidinha
No meio tempo, Luiz Estevão deve deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, na próxima quarta-feira, para participar de uma audiência na Justiça Federal. Ele acompanhará depoimentos de testemunhas no processo em que é acusado de estelionato por usar notas fiscais falsas para receber pagamentos referentes às obras do aeroporto de Fortaleza (CE).
Saidinha
No meio tempo, Luiz Estevão deve deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, na próxima quarta-feira, para participar de uma audiência na Justiça Federal. Ele acompanhará depoimentos de testemunhas no processo em que é acusado de estelionato por usar notas fiscais falsas para receber pagamentos referentes às obras do aeroporto de Fortaleza (CE).
Ana Maria Campos – Coluna "Eixo Capital"
- Foto: Helio Montferre/CB/D.A.Press – Correio Braziliense
Com todo respeito à tua opinião, MAS... NÃO EXISTE "DIREITA" no Brasil, nem ESQUERDA, nem CENTRO, nem de Baixo, nem de cima. "Chamar" PMDB e PSDB de direita é atentar contra a inteligência do eleitor. O que nós temos no brasil é um bando de salafrários de todos os lados (esquerda, direita, de cima, de baixo) querendo se locupletar.
ResponderExcluir