Três
ex-pilotos estão na disputa por licitação do Autódromo do DF - Affonso
Giaffone, Emerson Fittipaldi e Amir Nasr devem apresentar, na quinta (17/1-Hoje),
propostas em PPP de R$ 73 milhões para gerir espaço
A Agência de Desenvolvimento do Distrito
Federal (Terracap) realiza na quinta-feira (17/1) a abertura das propostas de
grupos interessados em assumir o Autódromo Internacional Nelson
Piquet, que não promove eventos desde 2014.
O Metrópoles apurou que há
três consórcios na disputa, todos liderados por ex-pilotos: Affonso Giaffone, Emerson Fittipaldi e Amir Nasr, com seu
respectivos sócios e parceiros técnico-econômicos.
A parceria público-privada (PPP) do autódromo promoverá
a cessão do espaço pelo período de 35 anos, em contrato de R$ 73.175.202,26. O
novo administrador deverá promover reformas, gestão, manutenção, operação e
exploração do local.
Além
disso, a empresa ou consórcio que ganhar a licitação deverá promover
atividades esportivas, sociais, culturais, artísticas, comerciais, recreativas
e de lazer. Entre os investimentos obrigatórios, está a reconstrução da pista
do autódromo.
São
R$ 38,88 milhões para o autódromo, sendo que R$ 24,8 milhões seriam de
investimento privado. A Terracap repassará até R$ 14 milhões. Os demais R$ 34,3
milhões do contrato devem ser investidos no centro de excelência.
Nesta quinta (17), às 9h, no auditório da
Terracap, os grupos vão entregar três envelopes, que serão analisados pelo
corpo técnico da empresa. A expectativa é que o contrato seja assinado em
fevereiro e a reinauguração do local ocorra em agosto.
O primeiro envelope contém informações de
habilitação jurídica, qualificação econômico-financeira, regularidade fiscal e
trabalhista e qualificação técnica.
O
segundo traz a proposta técnica, com metodologia de operação, plano de
requalificação do autódromo e plano de negócio. Por fim, o terceiro documento é
a proposta econômica.
Caso
as propostas técnicas agradem a Terracap, vencerá o grupo que propor o menor
valor de aporte da agência no negócio.
A Agência de Desenvolvimento
do Distrito Federal (Terracap) realiza na quinta-feira (17/1) a abertura das
propostas de grupos interessados em assumir o Autódromo Internacional Nelson
Piquet, que não promove eventos desde 2014.
O Metrópoles apurou que há
três consórcios na disputa, todos liderados por ex-pilotos: Affonso Giaffone, Emerson Fittipaldi e Amir Nasr, com seu
respectivos sócios e parceiros técnico-econômicos.
A parceria público-privada (PPP) do autódromo promoverá
a cessão do espaço pelo período de 35 anos, em contrato de R$ 73.175.202,26. O
novo administrador deverá promover reformas, gestão, manutenção, operação e
exploração do local.
Além disso, a empresa ou consórcio que ganhar a
licitação deverá promover atividades esportivas, sociais, culturais,
artísticas, comerciais, recreativas e de lazer. Entre os investimentos
obrigatórios, está a reconstrução da pista do autódromo.
São R$ 38,88 milhões para o autódromo, sendo
que R$ 24,8 milhões seriam de investimento privado. A Terracap repassará até R$
14 milhões. Os demais R$ 34,3 milhões do contrato devem ser investidos no
centro de excelência.
Nesta quinta (17), às 9h, no auditório da
Terracap, os grupos vão entregar três envelopes, que serão analisados pelo
corpo técnico da empresa. A expectativa é que o contrato seja assinado em
fevereiro e a reinauguração do local ocorra em agosto.
O primeiro
envelope contém informações de habilitação jurídica, qualificação
econômico-financeira, regularidade fiscal e trabalhista e qualificação técnica.
Caso as
propostas técnicas agradem a Terracap, vencerá o grupo que propor o menor valor
de aporte da agência no negócio.
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Novidades
A Terracap apresentou, em junho de 2018, os detalhes da concessão do autódromo. A praça esportiva foi alvo de procedimento de manifestação de interesse (PMI) lançado em 31 de julho de 2017.
A Terracap apresentou, em junho de 2018, os detalhes da concessão do autódromo. A praça esportiva foi alvo de procedimento de manifestação de interesse (PMI) lançado em 31 de julho de 2017.
A grande
novidade da proposta elaborada no estudo técnico é a alteração do traçado da
pista, reduzindo-o de 5.475 m para 4.695 m. A intenção é modernizá-lo,
adequando-o às provas atuais e abrindo mais trechos de ultrapassagem.
Outra inovação é a liberação do terreno para operação imobiliária.
Hoje,
o local está abandonado e sem qualquer fiscalização e controle. A depender
do investimento, partes das arquibancadas e até da pista podem ser aproveitadas
no novo projeto.
No terreno,
de aproximadamente 680 mil m², o autódromo encontra-se com um terço do
traçado inacabado, áreas de escape obsoletas, arquibancadas, tribunas e demais
espaços em condições precárias. Os boxes e o paddock foram demolidos.
A parceria
público-privada permitirá, também, a exploração com estacionamento, lojas
comerciais, restaurantes e museus automotivos, seguindo as normas e regras
estabelecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan) e a Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth).
Os usos
industrial e residencial estão vetados. É justamente dessa operação imobiliária
que sairá a participação da Terracap no negócio. A empresa ficará com 10% do
lucro dessa atividade.
Processos na Justiça
Em novembro de 2015, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) a juizou ação penal contra o ex-presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) Nilson Martorelli e Maruska Lima de Souza Holanda, ex-chefe da Terracap, por supostas irregularidades na reforma do autódromo.
Em novembro de 2015, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) a juizou ação penal contra o ex-presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) Nilson Martorelli e Maruska Lima de Souza Holanda, ex-chefe da Terracap, por supostas irregularidades na reforma do autódromo.
Os ex-gestores foram indiciados por crime contra a Lei de
Licitações, com pena prevista de 2 a 4 anos de detenção, além de
multa. Ambos também chegaram a ser presos durante a Operação Panatenaico,
deflagrada em maio de 2017 pela Polícia Federal, por supostamente terem
recebido propina de empreiteiras durante a reconstrução do Estádio Nacional de
Brasília Mané Garrincha.
O objetivo
da reforma do Autódromo Nelson Piquet era receber a competição da Fórmula Indy.
No entanto, com a investigação, o MPDFT constatou que o contrato firmado entre
o Governo do Distrito Federal (GDF) e a empresa Basevi Construções S/A para
manutenção das vias públicas da cidade foi estendido para revitalizar a pista
do autódromo.
Esse
acréscimo desrespeitou a decisão do Tribunal de Contas do Distrito Federal
(TCDF), que suspendeu o edital destinado à contratação de empresas para a
obra.
Por Ian Ferraz - Foto: Daniel Ferreira - Metrópoles