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Os ex-pilotos João Luiz Fonseca e Alex Dias Ribeiro posam na lataria vermelho-ferrari : personagens do longa-metragem
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Uma corrida de automóveis pelo Eixo Monumental, pela Rodoviária do Plano Piloto, pela antiga Torre de TV e pela W3 Norte era o principal evento esportivo dos candangos nos anos 1960. Os 500km de Brasília atraíam mais de 100 mil pessoas às ruas, numa época em que o Distrito Federal não tinha muito mais que isso em habitantes.
Nesse cenário, quatro brasilienses de 16 e 17 anos fizeram história. Em 22 dias, eles construíram um protótipo de carro em condições totalmente adversas. A engenhoca ficou pronta um dia antes da prova, em 1967. Sem testes, competindo com 32 carros trazidos por montadoras nacionais e internacionais, ela chegou em segundo lugar, vencendo sua categoria.
Os brasilienses vão poder reviver essa saga ao vivo nas ruas da capital e nas telas de cinema de todo o país. A história do quarteto e de seu estranho, mas possante carro, apelidado de Patinho Feio, será contada em filme.
Os brasilienses vão poder reviver essa saga ao vivo nas ruas da capital e nas telas de cinema de todo o país. A história do quarteto e de seu estranho, mas possante carro, apelidado de Patinho Feio, será contada em filme.
O documentário, que começou a ser gravado, com depoimentos dos jovens pilotos candangos e testemunhas do seu feito, vai reviver a prova de 1967. Em março, carros de corrida antigos serão trazidos de todo o país para as filmagens em uma competição fictícia nas largas avenidas de Brasília.
Claro, em meio a eles, estará o Patinho Feio. Vamos convidar o público para assistir às filmagens com roupas de época. Serão os nossos figurantes, antecipa o diretor da obra, Denilson Félix.
(Renato Alves-CB)