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O forro exterior do prédio está despedaçado e alguns dos buracos são tão grandes que pombos ocuparam para fazer ninhos. A pintura externa do prédio está descascada, o que desaponta os turistas que visitam o prédio idealizado por Oscar Niemeyer. Na lista de reclamações dos usuários, também há queixas sobre o interior da instituição. “O banheiro está sempre sujo e o elevador que não funciona”, conta a estudante Maiara Paiva, 25. Outro problema é que o acervo não fica disponível nem para consulta, nem para empréstimo. 

O diretor da Biblioteca Nacional, Yuri Barquette, reconhece os problemas, mas reclama do mau comportamento de alguns usuários. “Os elevadores, por exemplo, foram danificados pela ação de vândalos,” afirma. 

Para Barquette, a sujeira nos banheiros é consequência da falta de banheiros na Esplanada. “Não são apenas os usuários da Biblioteca que utilizam nossas dependências por isso os nossos funcionários de limpeza não conseguem atender a demanda.”

A administração da instituição está elaborando um contrato emergencial para ampliação do quadro de funcionários. A Secretaria de Cultura promete contratar uma empresa para executar reformas na Biblioteca Nacional ainda neste mês.

430 pessoas, em média, visitam a Biblioteca Nacional por dia. Os turistas correspondem a 12% deste total.
(Metro)