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VOZES DAS RUAS: "NÃO QUEREM, AGNELO, RORIZ OU ARRUDA"


                                                                                              Vozes das ruas sinalizam que não querem Agnelo, Roriz ou Arruda

As recentes manifestações Brasil afora sinalizam que velhas e novas lideranças políticas que passaram, ou estão à frente da gestão pública e têm o currículo sob suspeita de corrupção, estão com os dias contados. O país está em busca de personagens que realmente administrem o Estado para o cidadão, e não só para grupos políticos ou para projetos pessoais. Não precisa ser sociólogo para constatar esta leitura, pois os cartazes de repúdio às mazelas nas entranhas das instituições, notadamente no Executivo e no Legis­lativo, não deixam dúvidas sobre o que o brasileiro quer a partir destas manifestações: um lugar justo e sem corrupção. Sobrou até para o Judiciário, um poder lento, formal e distante dos anseios da imensa população que não tem dinheiro para acelerar os ritos processuais. Basta ver o exemplo dos caríssimos advogados dos mensaleiros do PT.

Ao conquistar o mais alto posto da administração pública, após anos de discursos inebriantes, multiplicado pela classe média, o PT nada fez para mudar esta cruel epidemia que nos corrói desde os tempos do descobrimento. Muito pelo contrário. Ampliou o que já era insuportável desaguando no escândalo do mensalão e, por fim, a indignação das ruas.

Estas vozes, agora, ecoam em todos os cantos do país, gritando por melhores serviços públicos como educação, saúde, segurança e o fim da corrupção. Os políticos estão em déficit com a população assim como as instituições. Este passivo se multiplicou com o PT no poder ampliando o descontentamento, colocando na berlinda o “ciclo de 16 anos” que os ideólogos do partido preconizavam. Cumprido este prazo, consolidariam o chavismo à brasileira, perpetuando a estrela vermelha no Palácio da Alvorada e por vários Estados.

No caso do Distrito Federal, esta revolta é mais gritante devido a Capital do País ser governada pelo PT, sigla que sempre se postou como acima de todas as outras, imune à corrupção e defensora dos cidadãos. Uma grande farsa! Todo o discurso condenando as gestões do ex-governador Joaquim Roriz e José Roberto Arruda não passou de artimanhas eleitoreiras para conquistar o poder. O resultado: descrença da população com o governo, constatada pelos baixos índices de aprovação de Agnelo Queiroz, o rejeitado.

As últimas manifestações dos brasilienses emitiram sinais de que homens públicos sob suspeita de corrupção, ou que tenham enfrentado denúncias de má gestão, serão eliminados pela força do voto. As tradicionais lideranças que assumiram a principal cadeira do Palácio do Buriti, como Joaquim Roriz e José Roberto Arruda (ambos sem partidos), podem até influir no processo, mas não terão chances de reverter o que está no inconsciente da massa: um nome que aglutine competência, honestidade, nome limpo e compromisso com o cidadão. Estes ingredientes vão ser o combustível que vai mover a população do Distrito Federal em busca de um novo gestor.

Talvez seja por isso e também pelos números negativos de aprovação, que o governador Agnelo Queiroz é visto como “carta fora do baralho” no jogo político de 2014. Nem o PT de resultados acredita que ele possa reverter estes números ruins. Agora, mais ainda com o partido sob fogo cerrado da população brasileira. Nem o bolsa tudo vai conseguir aplacar a ira e a decepção da classe média com a estrela vermelha. Esta mesma classe média que levou o PT a conquistar o poder, agora trabalha para destroná-lo. Portanto, Agnelo com todo o seu histórico de “homem de esquerda”, passa a fazer parte do mesmo clube em que se encontra Roriz e Arruda. O povo realmente quer um “novo caminho”, mas não é com nenhum destes senhores. As urnas vão dizer.

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