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PIMENTA DA VEIGA (PSDB): "NOME FORTE PARA ELEIÇÕES DE 2014"

Nomes é o que não faltam para o partido ter candidatura própria. Começando pelos óbvios, como a ex-vice governadora Maria Abadia, tucana de primeira hora e muito querida no partido, seguido pelo deputado federal Izalci Lucas e, se depender o governador de Goiás, Marconi Perillo, e do presidenciável tucano, senador Aécio Neves, o empresário e advogado Pimenta da Veiga pode ser o fato novo do tucanato brasiliense. É bom não esquecer o nome do deputado federal (ainda no PMDB) Luiz Pitiman, que pode migrar para o PSDB. Ele tem conversado com o Marconi, Aécio e com a executiva do PSDB do DF sobre esta possibilidade. “São apenas sondagem”, despista ele. No entanto, os tucanos fazem torcida para tê-lo no partido.

Pimenta da Veiga tem uma amizade histórica com Aécio e Marconi e teria dito aos dois que prefere continuar advogando e cuidando dos negócios. Segundo um prefeito da Região Metropolitana do DF, Pimenta prefere continuar no anonimato e longe da disputa partidária”. Mas um tucano brasiliense disse que Aécio e Marconi vão persistir nas conversas. “Embora o Pimenta conheça muito bem o DF, ele avalia que trata-se de uma tarefa muito grande e o cenário político ainda não está muito claro”, numa referência sobre os rumos do país.

Nome de Pimenta da Veiga ganha força no PSDB

O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) aproveitou as manifestações de junho para congelar o tumultuado processo de escolha do seu candidato ao governo estadual no ano que vem. Enquanto os cinco pretendentes esperam o prazo estipulado por ele para retomar a articulação, o mês de outubro, um novo nome surge no cenário: Pimenta da Veiga.
Parlamentares próximos a Aécio contam que o ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso retomou contatos políticos no estado e já admite que pode entrar na disputa. "Ele é um político muito preparado e um nome que unifica a base do Aécio", diz o deputado Eduardo Azeredo. Um dos fundadores e ex-presidente nacional do PSDB, Pimenta da Veiga mora em Brasília há dez anos e comanda um bem sucedido escritório de advocacia.
Procurado pela reportagem, ele não foi localizado até o início da noite desta sexta-feira, 19. "O surgimento de Pimenta da Veiga entre os possíveis candidatos significa uma reaproximação dele com Aécio Neves em um momento muito difícil para os tucanos.", diz o cientista político mineiro Ruda Ricci.
Ele lembra que quando ainda era presidente da Câmara dos Deputados e estava construindo sua candidatura ao governo mineiro, Aécio alijou o grupo de Pimenta do comando do PSDB estadual. "Agora ele surge como um tertius. O Pimenta da Veiga é um nome respeitado e muito forte. O fato de estar afastado da política também é algo bom nesse momento de manifestações". conclui o sociólogo.
Aécio Neves tem evitado comentar essa hipótese para não melindrar os demais pretendentes, mas tem conversado muito com o ex-ministro de FHC. Entre os cinco postulantes, pelo menos um, Marcus Pestana, é simpático ao nome de Pimenta. Presidente estadual do PSDB mineiro, ele foi chefe de gabinete de Pimenta no Ministério das Comunicações.
As demais opções são o vice-governador Alberto Pinto Coelho, do PP, o deputado estadual tucano Dinis Pinheiro, presidente da Assembleia Legislativa mineira, Renata Vilhena, secretária de Planejamento de Antonio Anastasia e o deputado federal Rodrigo de Castro. O governador Anastasia não pode ser candidato à reeleição porque assumiu o mandato em 2006 .
Um interlocutor de Aécio Neves reconhece que o senador é muito próximo a Pimenta e conversa com ele frequentemente. Mas reforça que as conversas "pragmáticas" serão feitas apenas em outubro.
Até as manifestações, o nome mais forte era o vice-governador. justamente o único do grupo que não é do PSDB. Ele assumiria o governo e tentaria a reeleição no cargo, enquanto o governador Antonio Anastasia disputaria uma vaga no Senado. Pestana e Pinheiro apareciam como os mais cotados nos quadros do PSDB em função da influência na máquina do partido. Castro e Renata Vilhena corriam por fora. As manifestações tornaram o cenário imprevisível.
(Pedro Venceslau-Estadão)

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