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Eleições: Brasília-DF

De onde pode vir a palavra final
Uma peça fundamental para se fecharem as chapas majoritárias à sucessão brasiliense não é morador da capital, nunca teve mandato eletivo, não faz política do Distrito Federal e sequer pertence a um dos principais partidos do campo local. Trata-se do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi (foto), em quem repousam as esperanças do Buriti para composição que inclua o deputado José Antônio Reguffe na frente de apoio à reeleição do governador Agnelo Queiroz.
Direção nacional  tem poder
Reguffe tem dito que não há hipótese de que venha a disputar cargo majoritário — como o de senador — na chapa de Agnelo Queiroz. Suas relações com o PT se deterioraram, embora não com o governador. O problema é que a estrutura partidária do PDT, herança de seu criador Leonel Brizola,  confere plenos poderes à direção nacional do partido. Caso a desafie, Reguffe correria risco, como qualquer outro, de se ver impedido de concorrer à eleição deste ano. 
Saída seria candidatura própria 
Se for impedido de concorrer ao lado de Rodrigo Rollemberg, restará uma saída a Reguffe — e ao PDT brasiliense. Seria a candidatura própria, que ofereceria de quebra a possibilidade de receber no palanque a guru Marina Silva. Como já defendeu seguidamente — e de público — a candidatura própria, Lupi ficaria em posição difícil caso a tese seja adotada em caráter definitivo pela seção local do partido. Até agora, o presidente fez apenas uma recomendação à seção brasiliense: que espere abril para uma palavra final, pois em março a direção nacional deve se definir quanto à sucessão presidencial.  
Até onde se pode ir
O senador Cristovam Buarque, também do PDT, avisa que “não há a menor possibilidade de que o presidente Carlos Lupi interfira em uma candidatura própria”. Interlocutor frequente do próprio Lupi, Cristovam lembra que o presidente já defendeu a tese de público e propôs, inclusive, que o candidato fosse o deputado Reguffe. Com relação a presença na chapa do senador Rodrigo Rollemberg, admite, o caso pode ser outro. O PDT faz parte da base do governo, conta com um ministério, e até o Diretório Nacional poderia intervir em uma decisão.

Por: Eduardo Brito - Do Alto da Torre

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