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Mané garrincha não consegue público de 72 mil pessoas

*Renato Riela
O tempo provavelmente vai confirmar que o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, com capacidade para 72 mil pessoas, foi superdimensionado. Quase nunca conseguirá ficar lotado.
É claro que, na Copa do Mundo, o jogo Brasil x Croácia deve garantir um público extraordinário, mas os demais provavelmente atingirão o máximo de 50 mil pessoas.
Há algum tempo venho falando com os principais organizadores de evento no DF, os quais afirmam que têm necessidade de arena para 30 mil pessoas, dificilmente chegando a 40 mil. Foi o caso de Beyonce, que ficou abaixo dessa margem.
Mesmo assim, o Governo do DF publica balanço de 2013 no qual afirma que a performance do Mané “não poderia ter sido melhor no calendário esportivo nacional”.
Inaugurada em maio de 2013, a arena multiuso brasiliense recebeu dez jogos do Brasileirão. Proporcionalmente ao número de partidas, encerrou a competição na liderança de público e renda, deixando para trás estádios em cidades com torcidas centenárias.
As partidas do Campeonato Brasileiro levaram 368.727 torcedores ao Mané Garrincha, com renda de R$ 25.638.225.
Isso significa uma média de público por partida de 36.873, a maior do Brasileirão, e arrecadação média de R$ 2.563.822, também um recorde. Os dados constam dos borderôs financeiros publicados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Passada a Copa, vem a campanha eleitoral, quando o Estádio Mané Garrincha certamente será um dos principais itens de discussão. E um ponto estará bem definido: lotação de 72 mil pessoas só com portões abertos ou em casos muito extraordinários.

- Fábrica Social do GDF cria grave problema para empresários

Cerca de 300 empresários do ramo de confecções de Brasília estiveram na Associação Comercial do Distrito Federal , buscando apoio para o setor da cadeia produtiva do vestuário.
Eles reclamam de ação do Governo do DF, relativa à chamada Fábrica Social, onde estão sendo confeccionadas as novas camisetas escolares que serão doadas à rede pública de ensino do Distrito Federal, já a partir de fevereiro deste ano.
A situação está tirando o sono dessas pessoas, que geram milhares de empregos diretos e indiretos e que recolhem tributos para os cofres públicos.
O grupo, que esteve reunido no auditório da ACDF, teve apoio do presidente da entidade, Cleber Pires, que acatou o pedido da classe. Ele prometeu levar o fato ao conhecimento do Secretário de Educação, para que a situação não venha causar traumas, desempregos e aborrecimentos para a classe empresarial.
Logo após a reunião, Cleber Pires entrou em contato com o Secretário de Educação, para viabilizar um encontro de uma comissão de empresários que vai discutir o problema com o GDF.
A Fábrica Social é uma enorme estrutura montada atrás da Cidade do Automóvel. Nela, o GDF está produzindo bandeiras do Brasil, bolas de futebol, bonés e, agora, as novas fardas escolares, que antes eram encomendadas a diversas fábricas brasilienses, as quais perdem enorme mercado e passam a ter necessidade grave de manutenção.
*Renato Riella é jornalista com quase 40 anos de atuação em Brasília. Hoje atua como consultor de marketing político e empresarial

1 Comentários

  1. Pobres do bolsa família não conseguem empregos em industrias só em lixão passando por todo tipo de discriminação. Bela iniciativa!...meus parabéns DF.
    O material produzido por estes miseráveis atendem as escolas publicas, creches, presídios tudo dentro do governo. Mais uma vez meus parabéns!
    Brasília tem que deixar de ser a cidade dos CARTEIS! Por este motivo a cidade esta caindo na cabeça de AGNELO, combatendo os poderosos carteis.

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