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Senador Rollemberg promete entrar na disputa eleitoral pelo Governo do DF

                                                               Deputado Reguffe e Senador Rollemberg

Na noite de sábado (22/2), por unanimidade, o diretório regional do Partido dos Trabalhadores aprovou a candidatura de Agnelo Queiroz.
Por: Rodolfo Costa - Correio Braziliense - 24/02

Até o momento, a ausência de nomes, mesmo por parte da oposição, beneficia a candidatura de Agnelo, na opinião do cientista político João Paulo Peixoto. “Quem é que poderia fazer frente?”, indaga. Para ele, especulações favorecem o atual governador. “Se não surgir um nome forte capaz de polarizar esses votos da oposição, a tendência é que a vitória seja do Agnelo por inércia”, avalia.

Os ex-governadores Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda (PR) já acertaram parceria para as eleições. Eles buscam a unificação de interesses a fim de evitar a dispersão de concorrentes, o que enfraqueceria o grupo.


Quem também promete ir à disputa eleitoral é o senador Rodrigo Rollemberg (PSB). Ele garante não apenas ser o candidato que representará o Partido Socialista Brasileiro, como também afirma existir um grande entusiasmo da militância opositora. “Acho natural a decisão do PT. Até porque, se, a essa altura do campeonato, o partido mudasse o candidato, seria o reconhecimento do fracasso do governo Agnelo”, alfineta.

Ele conta que o PSB mantém conversas adiantadas com outros partidos, como o PSol e, principalmente com o PDT, legenda também ventilada pelo PT. A intenção é fortalecer o partido formando uma aliança com o deputado federal Antônio Reguffe. “Ainda está em negociação, mas temos tido conversas permanentes e sei que estaremos juntos na corrida eleitoral”, afirma Rollemberg.

Palavra de especialista - Fator importante

“A decisão de tornar o Agnelo candidato é um fator importante na perspectiva do PT de alcançar a vitória. Acredito que seja mais ou menos a consolidação do que já vinha se apresentando e, agora, principalmente, porque isso está dentro do compromisso de aliança entre o PT e o PMDB. Mas ainda estamos a vários meses da eleição e muitas coisas podem acontecer. Se, por um lado, o partido tem essa força, por outro, o governo está mal avaliado. Em caso de a aprovação do governador despencar, não sei se haverá condições do partido manter o nome de Agnelo. A dinâmica política é muito grande. Pode ocorrer uma avaliação boa hoje, mas, dependendo da aceitação da sociedade e da própria campanha, o partido pode recuar. Não seria a primeira vez que lançam um candidato, que, posteriormente, não ‘cola’.”



João Paulo Peixoto, 
cientista político da UnB

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