Segundo uma testemunha, vítimas alegam se tratar de um caso de homofobia; o caso foi registrado na Deam como lesão corporal, rixa, injúria e ameaça.
Quatro mulheres, com idade entre 18 e 22 anos, foram agredidas na saída do Balaio Café, na 201 Norte, na madrugada desta sexta-feira (28/2).
De acordo com a dona do estabelecimento, Juliana de Andrade, no momento da agressão, a polícia foi acionada e os suspeitos foram detidos em flagrante. Juliana informou ainda que as vítimas prestaram queixa na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e afirmaram que o caso é homofobia.
Pelo menos outros dois casos de agressão foram registrados nesta semana no Distrito Federal. Na última quinta-feira (27/2), Wilian Alves do Carmo, 26 anos, foi preso suspeito de ter espancado duas mulheres que saíam de um um restaurante no Setor Comercial Sul. O crime ocorreu na última terça-feira (25/2).
O rapaz teria feito ofensas homofóbicas às mulheres enquanto elas almoçavam. Em seguida, ele as perseguiu e as espancou. Uma das agredidas fraturou o braço e foi encaminhada para o Hospital Regional do Paranoá. As jovens preferiram não se identificar.
No domingo (23/2), um professor de Educação Física foi agredido no Shopping Píer 21 por dois jovens, de 20 e 21. A vítima, Lucas Silva Lopes Xavier, de 27 anos, foi espancada por repreender os rapazes que urinavam em local impróprio. Os suspeitos foram presos e confessaram o crime.
Dois casos de LESBOFOBIA em menos de três dias no DF! Chegou a hora de dar um basta, romper o silêncio e reverberar a indignação! A violência não calará nosso grito!
Chamamos todas e todos para um ato HOJE, às 18:00, no Balaio Café, em solidariedade às meninas agredidas e em protesto à intolerância e à violência, para as quais o GDF faz vista grossa.
Antes, às 15:00, também no Balaio, haverá reunião para pensarmos formas de combater esta escalada de ódio e preconceito no Distrito Federal!
O silêncio das autoridades tem que acabar! O GDF não pode fechar os olhos perante a escalada machista, lesbofóbica e homofóbica no Distrito Federal!
Nesse Carnaval, o grito é outro!
(Correio Braziliense)